terça-feira, 28 de outubro de 2008

Big X-Picanha

Depois de horas e horas de aprendizado no sábado, o que acontece??? Fome, ora bolas!

Decidimos comer hambúrguer no jantar e saímos em peregrinação pelas ruas da Zona Norte a fim de conhecer um novo restaurante.
Não andamos muito e decidimos ir ao Big X-Picanha da Av. Luiz Dumont Villares, lá em Santana. Como chegamos cedo, foi tranqüilo deixar o carro para estacionar e o manobrista era gente boa.
O local ainda estava vazio, por isso escolhemos uma mesa com sofazinho para conversar sossegadamente.
A decoração é simples, não chama a atenção para nenhum detalhe especial. Gostamos da limpeza dos banheiros e existe um lavabo externo para aquele que não precisa utilizar o sanitário e quer apenas lavar as mãos. Existe também um mezanino no lado direito da casa, dá a impressão que é um local separado do resto do restaurante, talvez mais adequado para comemorações e encontros. Achei a idéia interessante.
Pedimos o chopp (R$ 3,50) e a porção média de fritas (R$ 5,90). O chopp por ser Sol, é aguadinho e ruim e veio com um enorme colarinho. Nós tomamos, mas não causou grandes emoções. A porção de fritas média é bem pequena, a porção pequena deve vir com uns dois ou três palitos de batata.... Mas estavam macias e sequinhas.
Decidimos os lanches. Pedi o clássico Big X-Picanha (R$ 14,90), com as tirinhas de picanha com queijo, cebola e tomate. O Jú pediu um X-Egg-Bacon-Salada (R$12,90), sem tomate. Quando chegaram os pedidos, percebemos o erro que logo foi sanado. Infelizmente no cardápio da casa não existe lanche com molho tártaro que eu gosto tanto, mas tudo bem, o que pedimos valeu a pena.
O som ambiente não era agradável aos nossos gostos, primeiro tocou um sertanejo universitário (para os nossos amigos que talvez não estejam muito familiarizados com isso, é um som tipo caipira mas sem falar de cornos ou de berrantes. Na verdade são apenas bandinhas fazendo apologias a festas e bebedeiras) e depois começou um black chinfrim , só que por conta do volume estar bastante alto, chamava a atenção e acabou gerando nosso desconforto... Volume alto não é legal (em alguns momentos até baixavam o volume, mas logo voltavam a aumentá-lo).
O público não era dos melhores. Havia famílias, mas tinha bastante garotada (por isso mais barulho) e numa das mesas próximas, um fulano, com excesso de testosterona, começou a discutir com um dos atendentes. Foi patético, mas acredito que isso não seja o comum do local, visto que os garçons são educados e prestativos (ok, deram a impressão de não serem tão bem treinados assim, mas não nos atenderam mal). Foi uma pena presenciarmos esse fato, acontece que sempre tem um Zé Ruela que quer chamar atenção em qualquer lugar no mundo!
Quando fomos embora, o estacionamento (que é gratuito) estava bem cheio, mas nem tivemos problemas pra deixar o local.
Recomendamos o local... voltaremos lá mais vezes. (ok, amor, mas desta vez a gente fica lá no mezanino bem longe da gentinha!!)

Bizu Completo
Av. Luiz Dumont Villares, 1316 - Santana.
Fone: 9658-3594
http://www.bigxpicanha.com.br/

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coppola Music

Você já teve a impressão de que não existe nada de útil para se fazer em um domingo à noite? Pois bem, nós confirmamos isso nesse final de semana!
Domingo era dia de pizza na casa do Mancha. Sim, a banda Tubaína tem dessas às vezes, mas fomos avisados de última hora que os planos tinham mudado e o encontro seria no Coppola Music. (culpa do cara do Libera o Badaró!)
E lá fomos nós ao misterioso bar. Confesso para vocês que nunca tinha ouvido falar dele antes, mas como não tínhamos nada para fazer, pegamos a estrada para a Vila Madalena.
O lugar é bem bacana. Procurei, mas não achei nenhuma referência ao Francis Coppola apesar do nome. Talvez a única referência, que metade do bar não entendeu, foi o vocalista da banda (do Libera) cantar “Koyaanisqatsi” durante algumas músicas.
O lugar é decorado com os símbolos da Skol. O banheiro é algo inusitado. Os lavabos ficam em uma área comum, e tem cara de colégio público. Acho que nos dias normais a azaração ocorre ali mesmo.
O bar em si é caro, como todos os outros. Tudo a preços super-inflacionados (cerveja Bohemia a R$ 6,25, suco de tomate a R$ 4,00, caipirinha a R$ 14,00), mas o atendimento foi bom. Os garçons são super discretos, a ponto de nos servirem e não percebermos! A cerveja “surgia” em cima da mesa. Talvez fosse autogênese, não sei.
A grande atração do bar no domingo a noite é o projeto Domingo Cultural, onde eles convidam algumas bandas com propósitos não-comerciáveis a tocarem no domingão, e esse último foi um projeto humorístico. Fora as duas bandas da noite, Mega Rex e Libera o Badaró, houve também apresentação de stand-up comedy. Para quem não sabe, isso é bem comum lá no Norte. A idéia é uma pessoa subir ao palco e ficar fazendo piadas. Muitos atores de filmes começaram assim. Um exemplo é Jim Carrey. Infelizmente, esse movimento ainda está começando em terras tupiniquins, e a qualidade ainda é um pouco duvidosa. Os comediantes que se apresentaram no bar foram: Murilo Meirelles, Carol Zoccoli, Ben Ludmer e Rogério Morgado.
Mas depois vieram as bandas da noite. O tal de Mega Rex é até legal, mas o som da casa estava tão mal regulado (acho que o pessoal está muito acostumado com baladas de techno, que o cara só conhece um botão de regulagem, o volume, já que não precisa de qualidade para ficar escutando bate-estaca) que a gente não entendia o que o cara da banda estava cantando. Mas, quem estiver curioso, baixe o cd deles no site (http://www.megarex.net/).
A banda seguinte, o Libera o Badaró, já um grande conhecido no mundo underground engraçado paulistano. E os caras ainda não perderam o tino. Novamente por causa da regulagem do som, a coisa tava feia. Mas as músicas são muito boas. Aconselho vocês baixarem no site deles (http://www.liberaobadaro.com.br/).
O público também era muito tranqüilo, acho que isso se deve às bandas da noite.
Ao lado do bar tem um estacionamento por R$ 12,00, porém o vallet custa R$ 10,00, mas lá você tem a certeza que eles não vão deixar seu carro na rua, em local proibido.
A entrada foi de R$ 10,00, o que em minha opinião também é extorsivo, afinal era domingo à noite e o bar estava vazio.
Mesmo assim foi um domingo divertido e diferente.

Segue o Bizu completo:

Coppola Music
http://www.coppolamusic.com.br/
Telefone: (11) 3034-5544
Rua Girassol, 323. Vila Madalena


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