segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Venda-me um terno

O Jú, por conta do trabalho teve que virar um rapaz sério e fino..... ele não é advogado (graças aos céus), mas precisa andar de terno e gravata. E fica lindjinho!!!!
Estamos começando a nos acostumar a ir a lojas especializadas para comprar ternos e por isso mesmo, estamos ficando mais críticos e sabidos em relação a atendimento, qualidade, acabamento do produto, etc.
No começo comprávamos ternos mais baratinhos e, como vocês podem prever, não duravam muito. Daí começamos a ver que os ternos mais caros representavam uma economia futura bem boa. E fomos ficando bons nisso.
Claro que sempre reparávamos se a loja tinha bom atendimento, se os ternos eram bem acabados e como era o pós venda – afinal, quase todo terno tem que ser ajustado para o corpo do homem.
Um dia, passeando pelo shopping, resolvemos entrar na Luigi Bertolli e fomos ver os ternos. O acabamento era bacana pra caramba, as cores muito legais e nos manequins, ficava lindo de viver. Ficamos bem impressionados com o que vimos.
Passamos também pela TNG, afinal, nas vitrines, os manequins estavam divinos com aqueles ternos lindões.
Depois desse dia, ficamos matutando sobre o assunto e resolvemos comprar ternos dessas marcas mais “na moda”. E toca os dois felizes irem pro shopping gastar din din.
Como vocês podem prever, essa felicidade não durou muito, é lógico.
Chegamos na Luigi Bertolli e fomos direto nos ternos.... Nuooossa... quanta coisa linda, maaassssssss, cadê os vendedores? Fui atrás de alguém pra me atender e após uma pequena espera, vieram dois vendedores: uma menina e um menino, que deveriam ter no máximo uns 22 anos cada. Eles eram muito simpáticos, mas sabiam vender ternos do mesmo modo que eu sei vender pele de bebe foca..... ou seja, não sabem...... Enfim, escolhemos a cor, vimos o tamanho e lá vai o Ju experimentar roupa.... Algum tempo depois ele sai dizendo que não ficou bom. Pegamos outro número e ele vestiu. Novamente não ficou bom.
Perguntamos pelos ajustes e pra nossa surpresa, eles não tem alguém da própria empresa ou loja para fazer esses ajustes para o cliente. Teríamos que ir num costureiro, ou de nossa confiança ou o que eles tem o endereço e torcer pra que o terno ficasse legal.
Não gostamos disso e fomos para a TNG. Novamente um garoto veio nos atender e como não sabíamos direito o que solicitar ou o que tinha de legal na loja, o Ju pediu: “Venda-me um terno”. O menino se embananou todo... ele não soube, mas nem de longe, nos vender um terno. Na verdade ele devia saber vender roupichas suUuUUuper descoladas pro povo descolado igual a ele. Já que estávamos lá, o Ju foi experimentar umas peças... Ele gostou de um dos modelos e perguntou sobre os ajustes. Novamente ouvimos (não literalmente) um “se vira”. Hummmmmmm..... Declinamos....
No fim, percebemos que você só encaixa num ternos dessas lojas se você for magrelo, tiver 1,80m e ser igualzinho a um manequim. Se for só pra fazer barra na calça está perfeito, qualquer vó faz isso pra gente, mas estamos falando de um produto de 500 dinheiros que não vamos deixar na mão de qualquer um. Além disso, depois que você sai da loja e manda arrumar, você provavelmente perde as garantias de qualidade do produto. Daí se ficar uma porcaria, azar o seu, né? Eles vão trocar meu produto? D-U-V-I-D-O!
Por mais que esses ternos sejam bonitos, eles não se enquadram no que consideramos bom pra gente e com certeza, iremos buscar lojas (ok, já encontramos) que saibam o que é vender um terno.
Dessa vez não daremos o Bizú Completo!

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