terça-feira, 18 de novembro de 2008

La Piazza

Conhecemos esses dias um restaurante italiano do Shopping Continental (divisa de São Paulo com Osasco, perto da Av. Corifeu de Azevedo Marques) chamado La Piazza. Ele fica num canto bastante discreto perto do cinema e tem um ar todo aconchegante! A decoração é típica desse tipo de restaurante: toalhinhas xadrez, algumas videiras (artificiais) na janela, vinhos brancos e tintos intercalados nos parapeitos, etc. O conjunto é muito harmonioso e gostoso de estar!
Fomos muito bem recepcionados e acomodados em uma mesinha perto da janela. Os cardápios (um de pizzas e outro com os outros pratos e bebidas) nos foram entregues e pudemos escolher com calma o que gostaríamos.
Escolhemos nossos chopps (Brahma R$ 3,90). Pedimos com colarinho, mas a casa também dá a opção de não ter colarinho na bebida.
Eu demorei demais para escolher minha refeição, pois queria comer uma saladinha e, embora as saladas do menu fossem muito boas as opções que vinham com um grelhado não me apeteceram (não gosto de frutas no meio da salada e também não gosto de tomate seco), mas tem outras saladas lá aparentemente deliciosas!
Quando perguntei pro garçom se dava pra servir outra combinação de grelhados e saladas, ele foi taxativo: Só serviam o que estava descrito no cardápio e ponto. Fiquei frustradinha, mas meu super amor e companheiro de aventuras gastronômicas apresentou a salvação: Ele pediu uma porção de carpaccio (R$ 11,90) e uma lasanha a bolonhesa (R$ 16,90). A porção de carpaccio estava muito bem servida: Era uma montanha de folhas verdes muito bem temperadas e com gordas fatias de mussarela de búfala, sem dizer das fatias de carpaccio que estavam deliciosas e geladinhas. Para acompanhar serviram uma cestinha cheia de torradas de alho com azeite! Perfeito.
Quando decidimos pela lasanha, optamos por pedir um único prato e dividir. A experiência já nos alertou que depois de uma boa porção de carpaccio, não dá pra comer um prato cada um, acaba sendo desperdício, então a ordem é para conter a gula. Por isso, recomendamos solicitar ao garçom explicações sobre o pedido: Se ele deixar MUITO claro que a porção é pequena, aí tudo bem de pedir dois pratos, mas se não, peça um só, em geral sempre sobra comida. E se no final das contas for pouco, peça mais alguma coisa pra matar o resto da fome, oras!
Depois que a lasanha chegou e foi repartida e servida, percebemos que o molho estava muito salgado! Nada que tornasse a coisa toda intragável, mas dava muita sede entre cada garfada. Não foi ruim, mas não foi uma refeição ultra prazerosa! Com a metade do sal, teria ficado bem mais gostoso!
Outra coisa boa do local: o queijo que servem acompanhando a massa é fresquinho, não é daqueles queijos ralados de saquinho que além de terem um sabor forte, são secos como areia do deserto.
Outras coisas bacanas de se saber: O estacionamento do shopping não é caro e eles também têm um bolsão gratuito – estacionamento externo –, para quem mora na região, o restaurante oferece o serviço de entrega domiciliar e a casa faz o horário do shopping e não fica aberta depois das 22h00min (mas se você já estiver lá dentro, ninguém te expulsa de lá!).
O balanço geral foi muito positivo e recomendamos muito esse local para uma refeição mais tranqüila em um shopping!

Bizu Completo:
La Piazza
Avenida Leão Machado, 100 - 3° Piso - L 9/13 – Jaguaré – São Paulo - SP
Delivery: 3718-0222
Tel: 3766-8623
www.lapiazza.com.br

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Casa do Espeto

Casa do Espeto

Ultimamente não estamos com muita sorte em relação aos lugares que vamos.
Ok, esse blog começou com uma reclamação de um restaurante japonês, mas depois, como estávamos freqüentando somente os lugares que gostávamos, só escrevíamos críticas boas, com poucos senões... .
Mas agora, também temos ido com muita freqüência a lugares que não são 100% bacanas pra nós dois...
Esse findi foi a vez de irmos à Casa do Espeto.
Foi aniversário de nossa cunhada e tivemos um prazer enorme em ir comemorar junto a ela esse dia especial, mas... encontramos alguns probleminhas na casa...
Bem, pra começar, vou falar das coisas boas: O ambiente é super aconchegante, todo cheio de árvores, aberto, fresquinho, com cara de quintal da casa do sítio, sabe? Tem um montão de mesas, pra casais, para galeras, pra turminhas, enfim, não importa o tamanho do grupo que está com você, todo mundo fica bem acomodado.
A decoração combina totalmente com a casa, com móveis de madeira, tijolos a vista, uns azulejos bonitos em locais estratégicos e iluminação indireta.
Os telões são enormes e ficam bem posicionados no local e existem televisões de plasma em ambientes menores.
No cardápio tem um monte de cervejas nacionais e importadas, algumas batidas, uns drinques mais sofisticados, pingas, cachaças, sucos e refrigerantes.
A variedade de espetinhos é grande também – ainda bem, considerando o lugar :o). Tem pra todos os gostos: Carne, frango, porco, queijo, camarão... e tem uns estranhos, tipo espetinhos de coxinha e bolinha de queijo! Isso mesmo, são espetos com 4 mini coxinhas ou bolinhas de queijo, desses vendidos em botecos ou fartamente distribuídos em festas infantis! Tem uns ultra-estranhos com alcachofra. Tem de coração de galinha e tem de pão-de-alho. Uma variedade variada MESMO!
Massssss... nem tudo são flores.... O preço é bem salgadinho! Na verdade é caro pra burro! Um espeto dos mais simples custa R$ 3,90, o de camarão sai por R$ 12,00, o de coxinha sai por R$ 6,00!!! Esse último, em minha opinião é o mais bizarro.... muito caro pelo o que ele é... Também servem uns espetos doces (banana, morango, uva, etc) por R$ 6,00.
Infelizmente na casa não tem suco de tomate (embora eles tenham Bloody Mary no cardápio). Mas tudo bem, tomamos cada um o seu chopp da Warsteiner de 500 ml e achamos muito gostoso (só não gostei do preço: R$ 15,00 cada).
A Sil, prima do Ju, que também estava lá, pediu uma caipiroska de morango.... ela não me falou o preço, mas disse que estava meio aguada... e só de observar, achei a bebida um pouco anêmica, não ostentava aquele vermelho vivo tão comum às bebidas desse tipo!
A casa não vende porções de batata nem de amendoim... Ok, não tem problema nisso, mas é que dá mais vontade de comer uma porção dessas tomando um chopp do que comer um espetão. Por falar em espeto, acabamos pedindo um de carne e um garçom de voz ultra-fina, nos disse que estava no ponto. Errrooooo.... estava mal passado até pro meu paladar que é mais chegado num sangue escorrendo. O Ju nem olhou pra carne... Bateu “o” arrependimento de ter feito o pedido. Depois pedimos um espeto doce, esse estava bom.
Outro ponto bem ruim do local é a higiene. O cardápio que nos foi entregue logo que chegamos estava totalmente engordurado e sujo de cerveja (?). Ninguém recolhia os pratos sujos nem os copos vazios das mesas, deixando um ar de bagunça, parecia uma trincheira de tão cheia que estava a mesa. Os banheiros davam desgosto: Tanto o dos meninos quanto o das meninas estavam fedorentos e emporcalhados.
A trilha sonora é de gosto duvidoso (estava tocando axé), mas não atrapalhava o conversê do povaréu que lá estava! Um pouquinho antes de irmos embora, um moço de banquinho e violão estava entretendo o pessoal... Foi bacana, mas não prestei atenção na música que ele cantarolava... (Se alguém conhece a banda Tubaína [www.tubaina.com.br] e música “Música de Barzinho” vai entender porque ninguém sabia o que o cara cantava... além de voz indecifrável, eram musicas de barzinho)
“É uma grande diversão tocar música em barzinho ninguém presta atenção eu me sinto falando sozinho...” (música no site do Tubaína).
Ahhh.... As ruas no entorno ficam bem cheias e o vallet sai por R$ 12,00. Mas numas duas ruas acima, tem várias vagas!
Ficamos pouco tempo, mas de qualquer maneira, foi agradável: mais pelo ambiente e pelas pessoas do que pelo que serviam...
Não é nosso tipo de lugar, mas se alguém convidar, voltaremos sem muitas ressalvas...(tudo bem, amor, mas dessa vez a gente janta antes, beleza ?!)

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Bizu Completo
Casa do Espeto
Rua Cotoxó, 582 – Pinheiros
Tel: 011 3676-0436
http://www.casadoespeto.com.br/
No site tem os outros endereços (Santana, Moema, etc)


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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Big X-Picanha

Depois de horas e horas de aprendizado no sábado, o que acontece??? Fome, ora bolas!

Decidimos comer hambúrguer no jantar e saímos em peregrinação pelas ruas da Zona Norte a fim de conhecer um novo restaurante.
Não andamos muito e decidimos ir ao Big X-Picanha da Av. Luiz Dumont Villares, lá em Santana. Como chegamos cedo, foi tranqüilo deixar o carro para estacionar e o manobrista era gente boa.
O local ainda estava vazio, por isso escolhemos uma mesa com sofazinho para conversar sossegadamente.
A decoração é simples, não chama a atenção para nenhum detalhe especial. Gostamos da limpeza dos banheiros e existe um lavabo externo para aquele que não precisa utilizar o sanitário e quer apenas lavar as mãos. Existe também um mezanino no lado direito da casa, dá a impressão que é um local separado do resto do restaurante, talvez mais adequado para comemorações e encontros. Achei a idéia interessante.
Pedimos o chopp (R$ 3,50) e a porção média de fritas (R$ 5,90). O chopp por ser Sol, é aguadinho e ruim e veio com um enorme colarinho. Nós tomamos, mas não causou grandes emoções. A porção de fritas média é bem pequena, a porção pequena deve vir com uns dois ou três palitos de batata.... Mas estavam macias e sequinhas.
Decidimos os lanches. Pedi o clássico Big X-Picanha (R$ 14,90), com as tirinhas de picanha com queijo, cebola e tomate. O Jú pediu um X-Egg-Bacon-Salada (R$12,90), sem tomate. Quando chegaram os pedidos, percebemos o erro que logo foi sanado. Infelizmente no cardápio da casa não existe lanche com molho tártaro que eu gosto tanto, mas tudo bem, o que pedimos valeu a pena.
O som ambiente não era agradável aos nossos gostos, primeiro tocou um sertanejo universitário (para os nossos amigos que talvez não estejam muito familiarizados com isso, é um som tipo caipira mas sem falar de cornos ou de berrantes. Na verdade são apenas bandinhas fazendo apologias a festas e bebedeiras) e depois começou um black chinfrim , só que por conta do volume estar bastante alto, chamava a atenção e acabou gerando nosso desconforto... Volume alto não é legal (em alguns momentos até baixavam o volume, mas logo voltavam a aumentá-lo).
O público não era dos melhores. Havia famílias, mas tinha bastante garotada (por isso mais barulho) e numa das mesas próximas, um fulano, com excesso de testosterona, começou a discutir com um dos atendentes. Foi patético, mas acredito que isso não seja o comum do local, visto que os garçons são educados e prestativos (ok, deram a impressão de não serem tão bem treinados assim, mas não nos atenderam mal). Foi uma pena presenciarmos esse fato, acontece que sempre tem um Zé Ruela que quer chamar atenção em qualquer lugar no mundo!
Quando fomos embora, o estacionamento (que é gratuito) estava bem cheio, mas nem tivemos problemas pra deixar o local.
Recomendamos o local... voltaremos lá mais vezes. (ok, amor, mas desta vez a gente fica lá no mezanino bem longe da gentinha!!)

Bizu Completo
Av. Luiz Dumont Villares, 1316 - Santana.
Fone: 9658-3594
http://www.bigxpicanha.com.br/

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coppola Music

Você já teve a impressão de que não existe nada de útil para se fazer em um domingo à noite? Pois bem, nós confirmamos isso nesse final de semana!
Domingo era dia de pizza na casa do Mancha. Sim, a banda Tubaína tem dessas às vezes, mas fomos avisados de última hora que os planos tinham mudado e o encontro seria no Coppola Music. (culpa do cara do Libera o Badaró!)
E lá fomos nós ao misterioso bar. Confesso para vocês que nunca tinha ouvido falar dele antes, mas como não tínhamos nada para fazer, pegamos a estrada para a Vila Madalena.
O lugar é bem bacana. Procurei, mas não achei nenhuma referência ao Francis Coppola apesar do nome. Talvez a única referência, que metade do bar não entendeu, foi o vocalista da banda (do Libera) cantar “Koyaanisqatsi” durante algumas músicas.
O lugar é decorado com os símbolos da Skol. O banheiro é algo inusitado. Os lavabos ficam em uma área comum, e tem cara de colégio público. Acho que nos dias normais a azaração ocorre ali mesmo.
O bar em si é caro, como todos os outros. Tudo a preços super-inflacionados (cerveja Bohemia a R$ 6,25, suco de tomate a R$ 4,00, caipirinha a R$ 14,00), mas o atendimento foi bom. Os garçons são super discretos, a ponto de nos servirem e não percebermos! A cerveja “surgia” em cima da mesa. Talvez fosse autogênese, não sei.
A grande atração do bar no domingo a noite é o projeto Domingo Cultural, onde eles convidam algumas bandas com propósitos não-comerciáveis a tocarem no domingão, e esse último foi um projeto humorístico. Fora as duas bandas da noite, Mega Rex e Libera o Badaró, houve também apresentação de stand-up comedy. Para quem não sabe, isso é bem comum lá no Norte. A idéia é uma pessoa subir ao palco e ficar fazendo piadas. Muitos atores de filmes começaram assim. Um exemplo é Jim Carrey. Infelizmente, esse movimento ainda está começando em terras tupiniquins, e a qualidade ainda é um pouco duvidosa. Os comediantes que se apresentaram no bar foram: Murilo Meirelles, Carol Zoccoli, Ben Ludmer e Rogério Morgado.
Mas depois vieram as bandas da noite. O tal de Mega Rex é até legal, mas o som da casa estava tão mal regulado (acho que o pessoal está muito acostumado com baladas de techno, que o cara só conhece um botão de regulagem, o volume, já que não precisa de qualidade para ficar escutando bate-estaca) que a gente não entendia o que o cara da banda estava cantando. Mas, quem estiver curioso, baixe o cd deles no site (http://www.megarex.net/).
A banda seguinte, o Libera o Badaró, já um grande conhecido no mundo underground engraçado paulistano. E os caras ainda não perderam o tino. Novamente por causa da regulagem do som, a coisa tava feia. Mas as músicas são muito boas. Aconselho vocês baixarem no site deles (http://www.liberaobadaro.com.br/).
O público também era muito tranqüilo, acho que isso se deve às bandas da noite.
Ao lado do bar tem um estacionamento por R$ 12,00, porém o vallet custa R$ 10,00, mas lá você tem a certeza que eles não vão deixar seu carro na rua, em local proibido.
A entrada foi de R$ 10,00, o que em minha opinião também é extorsivo, afinal era domingo à noite e o bar estava vazio.
Mesmo assim foi um domingo divertido e diferente.

Segue o Bizu completo:

Coppola Music
http://www.coppolamusic.com.br/
Telefone: (11) 3034-5544
Rua Girassol, 323. Vila Madalena


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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Giraffas

Muitas vezes passamos por maus bocados e a culpa é toda nossa.
Há algum tempo atrás, bem antes da existência desse blog eu e o Jú fomos ao cinema e como estávamos famintos, decidimos comer um lanche por ser a opção mais rápida. Olha dali e daqui, descartada a opção do Mcdonalds (que o Jú não come de jeito nenhum) e a do Bob’s (que eu não como de jeito nenhum), sobrou o Giraffas. Já havíamos comido nessa rede de fast-food uma vez, mas nunca na loja do Shopping Center 3 na Paulista, e foi chuchu: não causou nenhuma emoção.
Estávamos atrasados para o filme. Quando fizemos o pedido perguntamos quanto tempo demoraria, a nematelminta nos falou de 10 minutos, tempo razoável para esperar, comer sem pressa e ainda pegar os trailers. Obvio que ela não tem a menor noção de quanto eles são lerdos para fazer 2 lanches. 20 minutos depois e eu já azeda os lanches chegaram. O pedido do Júlio veio errado e meu refrigerante não estava tampado direito e quando virou em mim, me deixou encharcada e cor-de-laranja. Comemos correndo e chegamos atrasados para o filme.
No dia seguinte mandei um e-mail para o Giraffas reclamando das coisas e fui devidamente ignorada. Prometi que nunca mais voltaria.
Até que nessa semana, acabamos indo novamente ao Giraffas, só que agora na loja do Shopping Center Norte. Daí minha primeira frase deste post: Quando passamos por coisas ruins a culpa é nossa mesmo!
Lá na loja do shopping, pedidos feitos, ouvimos a habitual lorota de 7 minutos para a entrega do lanche (demorou o dobro, no mínimo). Pelo menos eles chegaram sem erros, mas não estavam gostosos. Vou enumerar tudo o que não gostei:
Primeiro: o atendimento. Parece que contratam as pessoas que não passaram no processo seletivo do Mcdonalds. São antipáticos, mal humorados (e olha que o Jú é um bonachão que arranca sorrisos de pedra!), dão a impressão que estão fazendo um imenso favor para você e não respondem a um simples cumprimento de “olá”.
Segundo: a manipulação dos alimentos. Minha mãe me ensinou a lavar as mãos antes das refeições, minha sogra, como boa mãe, deu uma educação exemplar para o filho e este também lava as mãos antes de comer. Então porque a nematelminta, depois de manipular o dinheiro, manipula alimentos???? Os fulaninhos nematelmintosos que montam os lanches não usam luvas, apenas uma redinha mal encaixada e um bonezinho na cabeça. Sabe-se lá onde eles enfiaram aquelas mãos para elaborar meu lanche...
Terceiro: o lanche. O meu estava MUITO salgado, seco e sem gosto. Um Mcdonalds pode ter gosto de isopor, mas pelo menos TEM gosto de alguma coisa. A batatinha frita estava murcha e fria. Sabe batatinha de ontem? Pois é, foi essa a sensação que tive. O refrigerante, como não é de fabricação própria estava com o sabor costumeiro (um susto a menos). Nessas alturas eu estava tão, mas tão brava que o Jú nem reclamou do dele, tadinho!
Depois de uma refeiçãozinha que não proporcionou prazer algum, fomos resolver nossos assuntos com aquela sensação de tempo e dinheiro perdidos.
Vamos ver se agora aprendemos com as 2 lições e não voltamos mais a qualquer uma dessas lojas de lanches, afinal, cometer um erro por ignorância uma vez passa, agora, persistir no erro não é nem de longe aceitável.
Vou mandar mais uma vez uma reclamação pra empresa e vou mandar o link desse texto.... Pelo menos, agora eles terão certeza de que a reclamação estará sendo divulgada. Se essa empresinha quer fazer sucesso no meu estado, que tenha profissionalismo para isso!
Por fim, NÃO recomendaremos jamais essa rede Giraffas... Vá comer no Mcdonalds, mas tome o milk-shake do Bob’s que é mais gostoso.

Bizú Completo
Shopping Center 3 e Shopping Center Norte
www.giraffas.com

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Café Girondino

Diga-me sem pensar: Quantas vezes você foi ao centro da cidade de São Paulo para se divertir? (projetos circenses da prefeitura, como a Virada Cultural não vale!!)

Bom, com certeza o número é bem menor se comparado às vezes em que foi à Paulista, ou a qualquer shopping da cidade. A verdade é uma só: quando a gente pensa em sair, não pensa em ir ao centro. Depois de décadas de descaso do Poder Público, o saudoso centro boêmio virou depósito de lixo, mendigos, pedintes, garotos cheirando cola, etc.

Alem do mais, quantas vezes passeou por lá? (Ok, amor, visita com a vovó ao Mappin conta...) Quando andamos por lá é uma mistura de pressa e medo, que aumenta a velocidade dos transeuntes ao dobro. É verdade! Quem está trabalhando, esta correndo para não perder a hora e quem está visitando o centro ou está nervoso por causa da fila no cartório, ou vai fazer alguma reclamação nas repartições públicas, ou vai reclamar da pensão que o marido não pagou para algum advogado!

Pois bem, estávamos um dia desses discutindo a nova legislação sobre álcool e direção. Já que dessa vez a fiscalização está boa, discutíamos sobre como isso iria afetar a nossa vida etílica, já que somos adeptos fervorosos do famigerado suco de cevada, quando deu aquela vontade inexplicável de tomar o chopp bem servido. Não há lugar melhor para isso do que os bares que ainda existem no centro. Um desses é o Café Girondino. Muito bem localizado, praticamente dentro da estação São Bento do metrô, esse café existe desde os tempos dos bondes puxados por cavalos. Inicialmente instalado na rua XV de Novembro, o café já foi reduto boêmio da cidade. O lugar tem um estilo de café francês, mas com jeitinho bem brasileiro. O Chopp Brahma (R$ 3,80) é muito bem tirado, cremoso e com o colarinho no ponto certo. O lugar também oferece cafés e chás de todos os tipos. Os acompanhamentos parecem ser bem apetitosos, com vários tipos de pães para acompanhar o café e com vários tipos de petiscos para acompanhar seu chopp de fim de tarde. Há também lanches frios e quentes para quem estiver com fome de verdade.
Confesso para vocês que não comemos nada, mas eu prometo que assim que formos provar algo lá, eu atualizo o texto para vocês.

Ah, e como o lugar é bem pertinho do metrô, pode beber a vontade até as 24 horas, que ainda dá tempo de voltar para casa com o último trem e curtir alguma baboseira global na televisão.

Segue o bizu completo:

Café Girondino
Rua Boa Vista, 365 – Centro
(bem ao lado da estação São Bento do metrô)
São Paulo
www.cafegirondino.com.br

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Marques Hamburguer

Quer comer um hamburgão e sair rolando do estabelecimento de tão gordo que você vai ficar? Então está na hora de você conhecer o Marques Hambúrguer. O lugar serve sanduíches enormes e saborosos por um preço razoável e com um atendimento decente!
Chegamos ao local por volta das 22:30 e estava abarrotado de gente, com fila de espera para entrar e tal. Quase desistimos, mas a preguiça era tanta que resolvemos ficar. Ainda bem, porque não foi preciso aguardar nem 10 minutos lá fora que uma mesa já estava pronta para os quatro esfomeados!
Embora tenha sido rápido, percebemos que não ter alguém na porta orientando os clientes, anotando a ordem na fila de espera e a quantidade de pessoas, tumultua a entrada e gera um certo estresse, que pode se agravar dependendo do tipinho que aparecer por lá.
Os garçons, foram atenciosos e não erraram os nossos pedidos, trouxeram tudo rápido e bem caprichado. Eu pedi um X-Tártaro (R$11,00), o Jú pediu um saudável X Bacon Egg (R$14,00), o Cebola um X Quatro Queijos (R$14,00) e o Tiago pediu um sanduba que eu não lembro o nome, mas ele pediu mais queijo e maionese e eu não faço idéia do preço. Para beber, pedimos Soda Italiana de Maracujá Vermelho (R$3,90), o Ti uma Sprite Zero e o Cebas um chopp. Para arrematar, pedimos as batatinhas fritas.
O meu lanche tinha um dos molhos tártaros mais gostoso que eu já comi. Além de bem servido, estava saboroso e tinha o hambúrguer bem feito, o queijo derretido. Muito bom!
Como a base do molho tártaro é maionese que é um molho gorduroso e faz uma melequeira só, percebi que é necessário guardanapos de papel absorvente e não guardanapos de seda, como os que são ofertados nesse restaurante. Descobri isso da pior forma: me emporcalhei toda e ao tentar limpar meu rosto, espalhei mais a gordura. Um vexame!
O Jú observou que em seu sanduíche o bacon foi frito com o ovo, como se fosse uma omelete, por isso, nada caía do pão, estava tudo compacto e no ponto.
Sr. Tiago e Sr. Cebas elogiaram seus respectivos lanches e declararam que nada havia ali que pudesse ser reprovado.
A batatinha estava macia e quentinha, e como era muito bem servida, nós quatro comemos muito!
Durante a refeição, percebemos que o catchup Hans oferecido pela casa ou estava com o lote problemático, daí o gosto de catchup de boteco, ou era de fato catchup de boteco dentro de um pote de catchup Hans. Ruim isso, viu?!
Um dos fatores que não gostamos foi ver garçons usando o banheiro do público. Não que eles não tenham necessidade, nem o direito, mas que nos sentimos um pouco incomodados com isso, de fato ficamos. Não foi legal ver o garçom que serve às mesas, em plena realização de suas necessidades físicas. Tudo bem que todo mundo faz xixi, mas eu não quero saber disso. Só isso!
Enquanto conversávamos, observávamos as mesas ao lado e a cada momento chegava um lanche maior que o outro e a galera mandava ver, ninguém deixou um cisquinho sequer nos pratos... (na verdade, se sobrar, você pode solicitar uma embalagem para levar consigo). As sobremesas também são imensas, cheias de coisas saborosas... Quem pediu, se fartou!
Não tem música ambiente, o que é bom. A TV estava ligada no mudo, num programeco Global de quinta categoria. E é um local bem freqüentado, afinal, a refeição não é barata, o que seleciona devidamente o público.
Enfim, é um lugar bacana para freqüentar, comer bastantão e não acabar com sua conta bancária. Contudo, por conta desses pequenos tropeços relatados, não é um lugar para ir toda vez, mas ainda assim, recomendamos!
Caso você more na Zona Norte e seja um preguiçoso, eles têm serviço de entrega domiciliar (basta entrar no site – link abaixo – para ter mais detalhes)

Bizu Completo

Marques Hambúrguer
Av. Braz Leme, 2002 – Santana.
Tel: (11) 6979-0595
http://www.marqueshamburguer.com.br

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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Churrascaria Estância Gaúcha.

Se você for passear na cidade de Serra Negra, não vá à Churrascaria Estância Gaúcha.
Nós não conhecíamos o lugar e como o povo que estava conosco era numeroso e com gostos bastante diversificados, optamos por churrascaria, afinal, carne quase todo mundo come e para os miúdos sempre tem batatinha frita e outras bobagens que agradam o paladar infantil.
Chegando à casa, fomos bem recebidos pela metre do lugar, que acomodou a grande família numa mesona gigante. Os pratos, mesas, talheres estavam cheios de fuligem. A churrasqueira do lugar fica virada para o restaurante. É legal, pois você vê a carne sendo preparada, mas deixa o ambiente bem sujo.
Para os que gostam, tem um barril enorme com pinga ao lado da mesa de saladas. Não é saborosa e tem um gosto fortíssimo de álcool. É pinga e não cachaça… então é ruim.
Cada um pediu o que gostaria de beber. Os meninos pediram refrigerantes ou suco para se proteger da lei seca, mas eu não precisava dirigir e tentei pedir um chopp, como só tinha cerveja (nada contra, só não estava afim), pedi um suco de melancia.
O problema do paulistano, muitas vezes, é estar acostumado com serviços rápidos e eficientes nos restaurantes, por isso, quando vamos para o interior, ficamos irritados com a morosidade do atendimento e com as coisas estapafúrdias que os garçons fazem.
Quando pedi o suco, nem me lembrei de dizer que queria sem açúcar (como o Júlio fez com o dele), afinal, para que venha adoçado, temos que deixar isso bem claro nos restaurantes daqui. O suco chegou: nunca vi um suco de melancia tão anêmico quanto aquele que me foi servido e na primeira golada, quase desmaiei com os índices de glicose no meu sangue altíssimos. Estava horrivelmente melado.
Pedi para trocarem. Quando o garçom voltou, percebi que não refizeram o suco, mas sim, colocaram mais água, nem o canudinho com minha marquinha de batom trocaram. Desisti e pedi um refrigerante.
As carnes do lugar eram até bacanas. Eles serviam carneiro, javali e um corte tipicamente argentino (que não lembro o nome). Acontece que eu gosto da carne mal passada, e lá estava tudo bem queimadinho, bastante salgado e às vezes (diversas vezes) aquele caldinho de carne espirrava na roupa por conta da inabilidade do garçom. Por isso tudo não gostei, mas muitos dos que estavam ali, acharam gostoso. Meu irmão disse até que do ano passado para cá, melhoraram bastante o serviço e a qualidade. Quase caí da cadeira com a informação… Não quero nem imaginar como deveria ser…
For a isso, o Júlio reparou que as comidinhas da mesa central (arroz, polenta, fritas, etc.) estavam frias. Eu percebi que não havia muitas opções de acompanhamentos. O mais gostoso dali era o broto de feijão, o restante era nheco-nheco.
Tinha um imenso pote com doce de leite para ser apreciado a vontade. Essa foi a parte mais divertida do almoço… O doce estava gostoso mesmo!
No final do almoço, fomos acertar as contas e percebi que nem havia como reclamar: O rodízio custa R$ 20,00 por pessoa, ou seja, por esse preço, não tem como exigir nada muito extraordinário. O suco saiu por R$ 2,50 e o refri por R$ 2,00.
Como adoramos a cidade (o Jú não conhecia, mas eu vou desde que nasci), iremos voltar pra passear, mas com certeza, iremos a outro restaurante.
Enfim, não recomendamos essa churrascaria. Bem ruim.

Bizú Completo:

Churrascaria Estância Gaúcha.
R. Ariovaldo Viana, 99
Serra Negra - São Paulo
CEP: 13930-000
Tel: (019) 892-5910 ou (019) 892-3919

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sexta-feira, 4 de julho de 2008

HSBC Belas Artes

Não, não descobrimos a América, mas de qualquer forma, achamos muito válido colocar um post sobre um cinema, afinal, temos alguns conhecidos que costumam ir aos cinemas de shopping e relutam (por medo talvez) em ir aos cinemas de rua na região da apaixonante Avenida Paulista.
Pois bem...
Se tem um cinema que gostamos de ir, esse cinema é o HSBC Belas Artes. É um conjunto de fatores que tornam o lugar extremante atraente para esse casal que humildemente vos fala: Salas limpas e aconchegantes, ar-condicionado numa temperatura sempre agradável, filmes bons e um publico bacana: uma das coisas que levamos em conta é o público que divide conosco o mesmo ambiente por 2 horas ou mais, afinal, faz uma grande diferença no final do programa.
Quem costuma freqüentar o HSBC é selecionado. São casais de meia idade, casais idosos, universitários, intelectuais de diversas áreas, etc.
Ok, mas qual a diferença afinal? Os filmes do HSBC não são todos os mesmo dos cinemas voltados para as hordas de visigodos ensandecidos, quem vai ao HSBC é porque não se importa de raciocinar para entender um filme, é aquele tipo de público que vai ao cinema para entrar em contato com arte, não só para ver sangue, explosões, pancadaria, melodramas chinfrins e grandes tetas pululando na telona! [E não há nada mais desagradável que chegar ao cinema e ter casal de namoradinho que fica de mimimi durante o filme atrapalhando quem está em volta. Também existem os panacas que ficam gritando no cinema, batendo palma, ou seja, demonstrando toda a deficiência em relação à sua educação].
A lanchonete que tem no saguão do local é bem bacana, a pipoca é gostosinha, o café é bom, os funcionários solícitos. Possuem vários salgados (enrolado de presunto e queijo, pão de queijo, etc.), refrigerantes, balinhas, chá... Coisas para todos os gostos!
Num dos cantos do saguão tem uma “lojinha” de CDs e DVDs com obras mais raras (mas nem tanto assim) que distrai o público que passeia por lá. É bacana ficar namorando as obras, mas não é muito legal pro bolso comprar. Os DVDs de lá são bastante caros, muitos eu diria que apresentam preços proibitivos. Felizmente os títulos que a “lojinha” tem são fáceis de encontrar por aí com preços mais atrativos.
Costumamos freqüentar o cinema às quartas-feiras, além de estar mais vazio (comparado ao sábado), tem um bom desconto: estudante paga R$ 4,00 e inteira R$ 8,00. Nos outros dias, estudante paga R$ 8,00 e inteira R$ 16,00.
A pipoca + um refri de tamanho médio, fica por R$ 7,00.
Tem um evento uma vez por mês chamado Noitão, que apresenta três filmes durante a madrugada: dois anunciados e um surpresa do mesmo tema. Depois, os espectadores têm direito a um café da manhã. Para os cinéfilos, você pode se conveniar ao cinema... Você terá diversas vantagens se fizer isso, principalmente em relação ao valor do ingresso!
Os banheiros são limpinhos, todas as salas têm acesso para deficientes e eles têm convênios com estacionamentos.
Se alguém quiser ir, pode chamar! ;-)

Bizu Completo:

HSBC Belas Artes
Rua da Consolação, 2.423
São Paulo
Tel: (11) 3258-4092
http://www.hsbc.com.br/hs/quem_somos/cultural/hsbc_belas_artes.shtml

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bendita Hora

Esse fina de semana fomos a uma pizzaria maravilhosa em Perdizes chamada Bendita Hora.
A entrada é a de um casarão típico da região. Confesso que quando passava em frente, não dava um tostão furado pelo lugar, mas juro que me surpreendi!
O ambiente é extremamente aconchegante, tranqüilo, bem freqüentado, rústico, todo iluminado com luz de velas e as poucas luzes amarelas que o lugar possui, não colaboram tanto para deixar o ambiente clarinho, mas cá pra nós, o charme todo é causado por aquela penumbra do lugar.
Na recepção, junto ao bar, tem uma vitrola e muitas prateleiras com discos de vinil, com clássicos de todos os tipos de música. Confesso que não fucei muito, mas o que tava tocando era agradável.
Como não chegamos cedo, eram umas 11 da noite, assim que chegamos fomos encaminhados a uma mesa na parte de baixo no restaurante.
Prontamente fomos atendidos e começamos a escolher a pizza. De repente o Cebola solta essa: “Lugar Bacana! Pra quando trouxer alguém pra comer.” Rachamos o bico durante um bom tempo e decidimos o que queríamos.
Pra variar, fomos de chopp Brahma, que estava deliciosamente bem tirado. Pedimos então uma pizza ½ Calábria (mussarela com calabresa apimentada) e ½ Italiana (Mussarela de búfala in natura – sem derreter – e tomatinhos). A pizza grande sai por R$ 44,00, já a individual sai por R$27,90. Nós nos colocamos a papear e a esperar, mas a pizza veio rapidinho! Quando percebemos, o garçom já afastava nossos copos para aterrissar a redonda!
Paulista, como bom comedor de pizza, nunca fará a maldade de colocar catchup na pizza. Nós colocamos azeite e na mesa, tinha uma garrafinha de azeite de verdade, que consumimos compulsivamente.
O som ambiente do lugar não atrapalha. Na verdade ele é mais alto em cima, onde estávamos, era bem baixinho... mais um sussurro do que qualquer outra coisa!
Depois que comemos como loucos, resolvemos pedir uma pizza doce. Pedimos a Afrodite (Chocolate meio amargo, leite condensado e morangos), que saiu por R$ 27,90 por que o garçom, acostumado que está, nos trouxe uma individual. Realmente não comeríamos uma grande...
Depois de comida a pizza, para arrematar com chave de ouro, o Cebas solta mais essa: “ “Eu lembro uma vez que estava andando de bicicleta e cai, quebrando o braço esquerdo. Te juro que quebrar o braço não é tão bom quanto isso aí [pizza doce].”
É uma pizzaria um pouco cara, mas que vale a pena por ter muita qualidade!
Recomendada!

Bizú Completo:

Rua Vanderlei, 795
Perdizes – São Paulo SP
Tel: 3862-0622
http://www.benditahora.com.br/


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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sushi Company

Sábado (17/05) foi dia de comilança.
Já que a vontade estava desesperadora, fomos a um restaurante japonês muito bacana do Itaim Bibi chamado Sushi Company.
O local já era um velho conhecido do Júlio, mas a um bom tempo freqüentamos a casa, tanto pelo bom atendimento, quanto pela qualidade dos alimentos servidos!
Quanto a qualidade, tenho uma ressalva: os sushis e os sashimis são gostosos, mas os de atum e de peixe branco, por não serem “coqueluche” como o salmão, ficam secos e aí menos gente pega... eu não pego!
Logo que chegamos, nos foi servida a maravilhosa e gorda porção de shimeji com shitaki. Estava perfeita. Suave e saborosa! Ta, ta... estranhei ter os dois cogumelos, mas logo vi que era muito bom e mandei ver!
Informamos que iríamos nos servir do rodízio, que queríamos nossas águas com gelo e limão e nossos temakis.
Ahhhh delícia! Tudo estava muito bom, até de repente, o Júlio encontra uma escama no sushi! Ele tem um imã de escama, não pode ser!
Mas foi só uma. Tudo transcorreu em perfeita normalidade durante o almoço, que foi MUITO farto!
Em relação ao ambiente, é bem bacana também: a decoração é agradável, com vários badulaques japoneses dependurados pelo local, tem ar-condicionado, tem musica ambiente baixinha e nas duas vezes que prestei atenção estava tocando Oasis e Pearl Jam. Eles também têm mesinhas para quem prefere apreciar o movimento da rua (que é muito feia).
O preço é bem salgadinho, no almoço, o rodízio sai por R$ 39,90 por pessoa, mas isso seleciona público, então não temos algazarra, bagunça, NE nada de ruim.
Nesse valor do rodízio tem a sobremesa inclusa, ou seja, se você aparecer por lá, mora de comer, mas antes coma a sobremesa também que vale a pena. Sempre pedimos a banana caramelada, mas dessa vez resolvi pedir um petit gateau e o Júlio foi na minha: Não nos arrependemos em nenhum momento. Estava delicioso!
Se bem que, falando a verdade, o petit gateau veio meio atropelado. Mal encostávamos a colher e ele desmanchava todo.
O que mais poderemos falar além de recomendarmos que você freqüente a casa?

Bizú Completo:
Rua Dr. Renato Paes de barros, 769 – Itaim Bibi – São Paulo.
Fones: (11) 3168-3673 / 3071-2047

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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Pizzas Moraes

Conhecemos esses dias a “Pizzas Moraes”. Estávamos procurando um local para comer pizza com os amigos na região da 13 de Maio. Mas depois de muito debater e angariar informações com os conhecidos, decidimos ir a essa pizzaria na Bela Vista.
O intuito era que a casa fosse agradável e não fosse muito caro. Pois bem, conseguimos.
Lá é um ótimo lugar para ir com os amigos, visto que, por não ter música, podemos conversar sem problemas.
É uma casa no estilo família, bem tranqüila e pelo que pudemos perceber bem freqüentado.
Chegamos lá e os amigos que nos aguardavam já haviam pedido uma porção de fritas que demorou a chegar. Ok, já que é uma pizzaria, esses pedidos mais específicos demoram mesmo a ficar prontos, mas as batatinhas estavam bem gostosas e não era uma porção minguada.
Pedimos para começar, duas pizzas, uma de 5 queijos e uma ½ calabresa e ½ portuguesa. Quando chegou, o pedido estava errado. Nos serviram uma de 4 queijos. A outra estava correta.
A pizza era muito gostosa, com a massa no ponto e a cobertura sem miséria, mas também sem exageros.
Uma das coisas que nos deixou um pouco ressabiados (pelo menos a mim), foi que um dos amigos pediu uma bebida sem gelo e limão e como veio errado, o pedido de troca foi feito, mas o garçom deu uma de espertão e trocou o copo, mas metade da bebida se perdeu no outro que já estava servido. O que foi chato foi a saída pela tangente do garçom, o qual também teimou com o cliente dizendo que o pedido tinha sido feito como ele entregou.
Fora esse garçom, os outros funcionários foram bem atenciosos
Bem, fora os pedidos errados, as pizzas não demoraram a chegar.
Depois pedimos uma pizza Marguerita (em homenagem à banda que estava lá conosco). Essa pizza também estava apetitosa.
Como estávamos em 11 pessoas, 3 pizzas grandes foram o suficiente para que todos comessem sem exageros ou desperdícios. Mas no caso de ir apenas um casal, a casa oferece 4 tamanhos de pizza: Brotinho, média, grande e gigante.
A conta foi dividida por igual e deu 20 reais para cada um, o que não foi caro.
O banheiro da casa é limpinho. E eles têm estacionamento próprio com manobrista.
Já combinamos de voltar lá, só nos dois com calma para percebemos mais coisas.
No fim, foi um restaurante bastante satisfatório.


Bizú Completo
Pizzas Moraes
Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1438/1440 – Bela Vista.
Tel: 3289-0637 / 3289-0672
Entrega em domicílio.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ponto Chic

Um dos lugares mais gostosos que vamos fazer nossas refeições é o Ponto Chic.
Temos um carinho todo especial pelo restaurante lá do Largo do Paissandu, afinal, dá um tesão fantástico pensar que estamos jantando no mesmo local que o nosso grande Mário de Andrade jantou! Ou mesmo outros tantos modernistas que lá discutiam política, arte, esporte, enfim... É gostosa a sensação de estar num local que foi freqüentado por personagens marcantes de nossa história.
Esse Ponto Chic não é tão grande quanto o do Paraíso, mas é acolhedor.
Fomos numa agradável quinta-feira à noite, depois do trabalho. Famintos e doidos por um chopp.
O bom atendimento começa ainda na portaria, onde um simpático garçom abre as portas do estabelecimento. Sentamos numa mesinha muito bem alocada em frente à TV que transmitia um jogo de futebol qualquer e sem importância (pelo menos pra mim, desculpem), mas que deve ajudar a distrair os que gostam do esporte. Como ao chegar, eu estava cheia de papeis nas mãos, o garçom veio rapidamente com uma cadeira a mais para depositar meus pertences.
Logo fomos atendidos e pedimos a porção clássica de batatas fritas, o nosso chopp e os baurus. O do Jú é todo especial, sem picles e tomate, com o rosbife (que é de verdade) quente. O meu é normalzão, do jeito clássico!
Feito o pedido, o garçom coloca as lâminas de papel na mesa. Essa é uma diversão a parte visto que nessa lâmina tem um resumo da história do bauru, do próprio estabelecimento e de seu inventor (tem um busto dele todo imponente em uma das paredes). Algumas palavrinhas do texto estão em destaque para você encontrá-las no caça-palavra ao lado do texto. Algumas palavras são facílimas de encontrar, outras nem tanto, como por exemplo a palavra “bauru” que sempre é uma das últimas a serem encontradas. Mas o divertido mesmo é quando começamos a encontrar palavras extras no meio do diagrama. Encontramos dessa vez: “bêbado”, “norte”, “nuances”, entre outras.
O chopp é Brahma e servido na caneca, assim ele não esquenta com o toque constante de nossas mãos. É bem tirado, é gostoso e desce refrescante.
A batata chegou fumegante e rapidamente. Elas são gorduchas, macias, bem diferentes das que se vende em redes de fast-food que começam com “M”. Eles têm um bom molho de catchup, tem mostarda amarela e a deliciosa mostarda escura, além da pimentinha!
Como não poderia deixar de ser, o sanduba veio rápido e o do Jú veio certinho. E ele chega com o queijo bem derretido, caindo do sanduíche, imensamente apetitoso!
Vale à pena, pois além de sermos bem atendidos por todos, o sanduíche não é tão mais caro que essa mesma rede de fast-food supracitada (que além de gosto de isopor, vem montado tudo torto e não causa tanto prazer). O Sanduíche sai por R$ 13, 70 e o chopp claro sai por R$ 4,40.
Acabada a refeição, ninguém te apressa pra ir embora... Ficamos lá papeando, curtindo o local e encontrando as últimas palavrinhas do passatempo.
A conta veio num pratinho de plástico, como um bom boteco boêmio deve ser. Muito bacana. Contudo, mesmo que a conta seja entregue como no passado, eles aceitam tudo que é cartão!
Além do que o bar oferece, outro ponto que nos agrada é o público bacana que freqüenta a casa. Nunca vi algazarra e nem fomos incomodados por usuários panacas (afinal, esses estão enfrentando as filas da rede de fast-food).
Mais do que recomendado! Voltaremos! Podem apostar!

Bizú Completo:
Ponto Chic
Largo do Paissandu, 27 – Centro
Telefone: (55) (11) 3222-6528
Site:
http://www.pontochic.com.br

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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Pizzatto Bar

Pizzatto Bar

Que rufem os tambores! Finalmente perco a virgindade em Brógues! Com alguns anos de atraso, mas, enfim, nunca é tarde para nada.
Como post de inauguração-desvirginante quero contar sobre um dos meus lugares favoritos para se tomar uma cerveja (ou uísque), discutir filosofias de boteco e ainda aproveitar o movimento feminino que passa aos desfiles pela ruas (ai! Amor, não be-lis-ca!): o Pizzatto Bar.
Depois de anos cruzando a cidade tentando aproveitar um bar gostoso para se conversar, algumas pessoas descobriram que a Zona Norte também tem lugares que se pode aproveitar para isso, e de uns anos para cá virou uma verdadeira febre abrir barzinhos na Caetano Álvares. O Pizzatto é um deles!
A idéia inicial era fazer um bar onde as pessoas podiam comer uma pizza e ao mesmo tempo desfrutar de um ambiente tipo boteco, mas, felizmente, mudaram o esquema do bar. Agora é boteco e pronto!
Mas isso não quer dizer que eles deixaram a qualidade das comidas de lado, uma vez que o Bolinho de Carne (R$ 17,80) é uma delícia. Serve 4 pessoas ou 2 esfomeados. Também tem o famigerado Beirute (R$ 15,20) destes tipos mata fome, ou ainda a porção de picanha (R$ 38,20), polenta frita (R$12,80) - uma dica: peçam para caprichar no queijo! – batata frita (R$ 12,80), pastel (R$ 16,80) e o hambúrguer (R$ 10,90) para os dias de cachorro pidão.
A casa tem um cardápio de bebidas bem clássico (Brahma a R$ 4,20 e Bohemia a R$ 5,00) sem contar uma infinidade de sucos e batidas. Diz a lenda que eles fazem batidas conforme o gosto o cliente, mas confesso para vocês que eu nunca tentei isso.
Eles também têm uma gama muito boa de cachaças. Sugiro para vocês que procurem pela Januária, uma cachaça do sul de minas, bem docinha.
Outro ponto forte do Bar é que NÃO tem música ao vivo. Isso é maravilhoso, você até consegue conversar com as pessoas sem ficar sem voz no final da noite! E também restringe o público... ou melhor, seleciona o público, uma vez que as pessoas vão para conversar e beber, e não para escutar qualquer grupozinho de pagode de esquina.
Eles também têm televisores onde, normalmente, está passando algum jogo de futebol, mas já aconteceu de eu estar lá e tava passando a novela das 8! Mas fiquem tranqüilos, a TV também não tem som.
Os garçons são super legais. Sempre com um papo gostoso, o Mineiro, o Alemão e o Léo estão sempre de prontidão para nunca deixar seu copo vazio. Sem contar que as meninas do caixa também são uns amores.
Mas se você está procurando um lugar tranqüilo para aproveitar um ambiente tranqüilo, evite os finais de semana, porque a molecada cresce em peso, e aí vira uma balburdia. Aquele bando de gente com espinhas na cara, e hormônios a flor da pele, se exibindo, falando alto e azarando as menininhas. O negócio é ir durante a semana, bem mais tranqüilo. O movimento de moleques vai para os bares vizinhos, mais a cara deles.
Segundo o que a Gabi está enchendo meu saco aqui, o bar tem apenas um banheiro para cada sexo, portanto tem filas. E ela fica reclamando... porém o lugar é bastante limpinho.

Olha o bizú completo aí:
Av. Engenheiro Caetano Alves, 5496 – Santana.
Tel: 2276-4598
http://pizzattobar.com.br

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dom Sushi

Esse é o primeiro post oficialmente escrito (por mim, Gabi, às 23:45h, do dia 23/04/2008), mas como vocês podem observar, não foi o primeiro a ser publicado, afinal, tivemos o trabalho e o cuidado de fazer um post com as apresentações e tal...
Enfim...
Um casal de amigos nos indicou um restaurante japonês que eles batem ponto, o Dom Sushi, que segundo eles era bom, principalmente de segunda e terça, que os preços são diferenciados.
Mesmo sendo uma quarta decidimos conhecer o lugar. O restaurante é pertinho da casa do Jú e não fomos de carro, por isso nem reparei se tinha estacionamento ou não. Desculpem, mas essa é a primeira vez, ok? Não dá pra fazer tudo certinho da primeira vez. Mas tem bastante espaço na rua pra estacionar!
Chegando ao Dom, havia apenas uma família. Subimos para o mezanino e nos instalamos numa mesa estilo japonês do Paraguai. Tinha um buraco para enfiar as pernas... Não ficamos sentados no chão como é hábito de nossos amigos antípodas. De qualquer maneira era confortável. O ambiente é muito aconchegante, tem ar condicionado e uma janelona pra olhar a rua.
O Ronaldo, garçom que nos atendeu desde o momento que entramos no recinto é a simpatia encarnada, sempre muito solicito, nos atendeu com prontidão e esmero. Ele tem cara de quem pratica jiu-jitsu, mas é só uma observação irrelevante... O importante é que ele é bom profissional.
Mesmo sendo super difícil desembolsar os 34,90 por pessoa (final de mês é difícil minha gente), resolvemos experimentar.
Logo nas entradas, me decepcionei. O shimeji que tanto gosto tinha muito shoyu e pouca manteiga, daí ficou salgado e pouco cremoso. Como veio uma porção para duas pessoas, comi o que agüentei e deixei o resto.
Como o Jú não gosta de shimeji, ele comeu as outras entradas e não reclamou.
Logo chegaram nossos temakis e eles eram enormes. Fiz uma sujeira ímpar pra comer, pois o recheio caia. Enquanto tinha mais peixe que arroz, tudo estava bem, mas quando ficou ao contrário, o sabor do vinagre (depois o Jú disse que era limão) sobressaiu demais. Também achei estranho.
Chegou a primeira tábua de peças. Havíamos pedido coisas sem peixe cozido, visto que não como nada disso, só veio um montão mesmo assim. Na verdade foi o que mais veio. Eram apenas dois niguiris de salmão. E alguns poucos sushis sem peixe cozido. O Jú mandou ver em tudo o que eu não queria.
No primeiro sashimi de atum que ele comeu, tinha uma espinha. Relevamos, afinal pode acontecer. Quando ele foi comer uma das peças fritas, ele achou uma escama. Olhamo-nos e começamos a comentar tudo o que não havíamos gostado. Comemos as outras coisas sem muita vontade assistindo ao DVD do The Corrs que estava passando no telão.
Veio um sushi com tomate seco que revirou meu estomago....
Depois pedimos um complemento só de salmão cru. Mais uma vez, constatamos que havia limão ou vinagre demais no arroz.
Tudo bem também que arroz japonês é empapado, mas o que compunha as peças servidas estava parecendo moti (massinha de arroz), mal identificávamos os grãos do arroz, virou uma papa literalmente.
Aí, pra estragar de vez, tiraram o DVD do Corrs e colocaram um do Lino e Leno, um sertanejo ruim, com umas rimas pífias e rostinhos vendáveis (não soubemos precisar se era o medonho sertanejo universitário).
Quando pedimos para fechar a conta, o Ronaldo perguntou se estava tudo a contento. Eu comentei do shimeji com ele. Ele ouviu atenciosamente e logo voltou com uma cumbuquinha com mais shimeji para provar. De fato essa nova porção estava gostosa! Estava menos salgado e tinha mais manteiga.
Ficamos bastante felizes com essa preocupação do restaurante em corrigir seus erros. Contudo ficamos encabulados de apontar todos os problemas.
Quando fomos embora, conhecemos o dono do lugar, o Léo. Simpático e atencioso.
Não decidimos se voltaremos. Pelo preço, deixou muito a desejar. Muito caro e a comida ruim. Como é um restaurante novo, eles podem não ter acertado a mão ainda, então talvez vamos dar outra chance.

Bizú Completo:
Dom Sushi
Av. Engenheiro Caetano Álvares, 5699
Tel: 2099-2672

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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Apresentação.

Olá pessoal!

Dia desses, eu estava na paranóia de comer comida japonesa, aporrinhei o Júlio até ele topar ir num rodízio de sushi. Como o mais próximo conhecido (e bom) era um pouco longe, fomos num super perto e desconhecido, mas muito bem recomendado por um casal de amigos.
Já havia passado por minha cabecinha fazer uns comentários no meu blog dos lugares que freqüentamos e inclusive comentei isso com o Cebola, mas era tudo muito vago. Aí, quando chegamos a esse restaurante japonês, comecei a me decepcionar com a qualidade da comida no primeiro prato servido. Então comentei com o Jú: “Vou fazer um post no Gaborin resenhando esse restaurante!”
Os olhinhos dele brilharam e ele solta: “Poxa.... poderíamos criar um blog NOSSO com nossos comentários sobre os lugares que freqüentamos e os filmes que assistimos, né?”
O entusiasmo dele foi tão grande que minha resposta era óbvia: “Sim amor, com certeza!”.
Blogueira que sou, fiquei feliz com a idéia e com a iniciativa... Eu nem precisei forçá-lo a nada!!!! Hahahah!
Saquei o papel, a caneta e começamos a anotar as coisas que gostaríamos de falar sobre o restaurante. Mas nos lembramos que precisaríamos de um nome para o blog. O brain storm rolou solto e em meio a muitas risadas acabamos a noite, sem um nome.
(No momento da elaboração dessa primeira postagem, o nome ainda é uma incógnita).
Ele também decidiu que eu faria o layout do site. Ok, eu não vou reclamar!!!
Enfim, essa é a nossa vontade, assim o faremos. Pelo menos até quando nossa vontade existir....

Fato importante: Somos do roquem rou, portanto, se formos convidados a resenhar um pico de pagode, pode ter certeza que falaremos mal, independente do lugar ser bom ou não. Não iremos perceber nada de bom em picos assim.

Ahhh... Usaremos a seguinte notação:
$ 0 – 25 reais
$$ 26 – 50 reais
$$$ 51 – 100 reais
$$$$ 101 – 150 reais
$$$$$ 151 reais ou mais

* Ruim
** Dá pra aturar
*** Bom
**** Bacana, viu?
***** SENSACIONAL!

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