quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mudanças

Caros leitores,


Esse blog sofrerá algumas mudanças: no layout (num futuro próximo), mas principalmente no que iremos resenhar.


Quando esse espaço nasceu, pensamos em resenhar os restaurantes que frequentamos e os filmes que assistimos.... Restaurantes ok, mas os filmes... Fiasco... Nunca fizemos isso e nem nunca faremos. Nós vemos muitos filmes, mas eu não sei resenhar filme e o Ju não faz as resenhas... então, não vai ter, sacaram????


Além disso, fizemos um post sobre lojas de roupas e gostamos de mudar um pouco o foco do blog. Afinal, somos comilões, mas também fazemos outras coisas além de comer. Compramos roupas, fazemos mercado e daqui pra frente, teremos mais uma série de coisas com o que nos preocupar e isso pode nos render muito assunto para comentar aqui. E em todos esses lugares, poderemos ser bem atendidos ou não, ser levados a sério ou não, ou seja, esses locais poderão nos dar boas chances de reflexão.


Por isso digo que acontecerão mudanças.... só espero que consigamos manter o blog sempre atualizado, como deve ser....


Até logo e que venham mais resenhas!


Gaborin Gaboriela e Júlio Serra Angel.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Banri

Há muito tempo atrás, acredito que faz uns 5 anos, a Talia e eu fomos andar no bairro da Liberdade em São Paulo. Sempre gostei de caminhar por lá, mas fazer isso com uma amiga que sabia exatamente em quais locais passear, foi maravilhoso. Depois que andamos muito, ela me levou a uma mercearia simples (como várias que existem por lá) para podermos comer sentadas. Essa era a única mercearia da região em que podíamos lá dentro mesmo, comprar a bandejinha de comida, sentar e comer.
Então, dia desses, eu e o Ju tínhamos muita, muita fome e já que estávamos na Liberdade, por que não comer uma comidinha japonesa? Lembrei então da mercearia que conheci com a Talia: Eu sabia em qual rua ficava, sabia em qual lado da rua ficava e mais ou menos a altura da rua. Lembrava inclusive do lugar, com as mesinhas de ferro amarelas.
Começamos a andar e por sorte o Ju parou em uma vitrine e eu reparei que a mercearia era bastante familiar... e sim, era a mesma de tantos anos atrás... eu fiquei passada: Ela continuava uma mercearia, mas havia sido reformada e estava lindinha por dentro.
Estava cara-a-cara com o Banri, o restaurante/café/mercearia mais legal do mundo! Hoje, em dia existem mais mesas, visto que construíram um grande restaurante atrás da mercearia... é um espaço bastante amplo e agradável.
Entramos e olhamos a mercearia: mostrei ao Ju as bandejas de comidinha, as gostosuras da culinária oriental e depois que tive uma conversa rápida com um dos garçons, decidimos ir comer no restaurante (e não comprar uma bandejinha e comer perto da loja).
Olhamos calmamente o cardápio e gostamos do que vimos: Preços justos e quantidade aparentemente boa. Pedimos então 2 porções de gohan (R$ 2,90 cada), um barco com 18 peças (R$22,90) e 2 temakis de salmão completos (R$7,90 cada).
Ficamos muito satisfeitos em receber o temaki rapidamente e quando experimentamos, falamos em uníssono: Esse é o melhor temaki de todos os tempos. O peixe estava extremamente fresquinho, o arroz uma delícia, tudo perfeitinho. Antes de terminarmos, já chegaram as cumbucas de gohan, e estava cheinho.... Não era aquela enganação que vemos por aí: dentro da cumbuca tem uma bolha de ar dando a impressão de volume, manja? Mais uma vez, elogiamos a qualidade do preparo. E o barco? 18 peças aparentemente não é muito, mas depois de ter comido tudo o que comemos, foi o suficiente para fechar com chave de ouro. Além disso, os niguiris que vieram eram gordões e não essa miséria com que nos deparamos nos rodízios.
Ahhhh... O restaurante só serve os pratos do cardápio e não servem rodízio.
O local é bem limpo e os banheiros também. Todos os garçons e garçonetes que nos atenderam foram bastante simpáticos e atenciosos, explicando tudo direitinho (tamanho, nomes que não conhecíamos, etc) e os meninos que preparam as comidas estão de parabéns.
Foi um belo up no local! Com certeza voltaremos muitas e muitas vezes e recomendamos m-e-s-m-o esse restaurante!
Bizu completo:
Banri
Rua Galvão Bueno, 160 – Liberdade – SP
Tel: (11) 3208-7232
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Venda-me um terno

O Jú, por conta do trabalho teve que virar um rapaz sério e fino..... ele não é advogado (graças aos céus), mas precisa andar de terno e gravata. E fica lindjinho!!!!
Estamos começando a nos acostumar a ir a lojas especializadas para comprar ternos e por isso mesmo, estamos ficando mais críticos e sabidos em relação a atendimento, qualidade, acabamento do produto, etc.
No começo comprávamos ternos mais baratinhos e, como vocês podem prever, não duravam muito. Daí começamos a ver que os ternos mais caros representavam uma economia futura bem boa. E fomos ficando bons nisso.
Claro que sempre reparávamos se a loja tinha bom atendimento, se os ternos eram bem acabados e como era o pós venda – afinal, quase todo terno tem que ser ajustado para o corpo do homem.
Um dia, passeando pelo shopping, resolvemos entrar na Luigi Bertolli e fomos ver os ternos. O acabamento era bacana pra caramba, as cores muito legais e nos manequins, ficava lindo de viver. Ficamos bem impressionados com o que vimos.
Passamos também pela TNG, afinal, nas vitrines, os manequins estavam divinos com aqueles ternos lindões.
Depois desse dia, ficamos matutando sobre o assunto e resolvemos comprar ternos dessas marcas mais “na moda”. E toca os dois felizes irem pro shopping gastar din din.
Como vocês podem prever, essa felicidade não durou muito, é lógico.
Chegamos na Luigi Bertolli e fomos direto nos ternos.... Nuooossa... quanta coisa linda, maaassssssss, cadê os vendedores? Fui atrás de alguém pra me atender e após uma pequena espera, vieram dois vendedores: uma menina e um menino, que deveriam ter no máximo uns 22 anos cada. Eles eram muito simpáticos, mas sabiam vender ternos do mesmo modo que eu sei vender pele de bebe foca..... ou seja, não sabem...... Enfim, escolhemos a cor, vimos o tamanho e lá vai o Ju experimentar roupa.... Algum tempo depois ele sai dizendo que não ficou bom. Pegamos outro número e ele vestiu. Novamente não ficou bom.
Perguntamos pelos ajustes e pra nossa surpresa, eles não tem alguém da própria empresa ou loja para fazer esses ajustes para o cliente. Teríamos que ir num costureiro, ou de nossa confiança ou o que eles tem o endereço e torcer pra que o terno ficasse legal.
Não gostamos disso e fomos para a TNG. Novamente um garoto veio nos atender e como não sabíamos direito o que solicitar ou o que tinha de legal na loja, o Ju pediu: “Venda-me um terno”. O menino se embananou todo... ele não soube, mas nem de longe, nos vender um terno. Na verdade ele devia saber vender roupichas suUuUUuper descoladas pro povo descolado igual a ele. Já que estávamos lá, o Ju foi experimentar umas peças... Ele gostou de um dos modelos e perguntou sobre os ajustes. Novamente ouvimos (não literalmente) um “se vira”. Hummmmmmm..... Declinamos....
No fim, percebemos que você só encaixa num ternos dessas lojas se você for magrelo, tiver 1,80m e ser igualzinho a um manequim. Se for só pra fazer barra na calça está perfeito, qualquer vó faz isso pra gente, mas estamos falando de um produto de 500 dinheiros que não vamos deixar na mão de qualquer um. Além disso, depois que você sai da loja e manda arrumar, você provavelmente perde as garantias de qualidade do produto. Daí se ficar uma porcaria, azar o seu, né? Eles vão trocar meu produto? D-U-V-I-D-O!
Por mais que esses ternos sejam bonitos, eles não se enquadram no que consideramos bom pra gente e com certeza, iremos buscar lojas (ok, já encontramos) que saibam o que é vender um terno.
Dessa vez não daremos o Bizú Completo!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

La Piazza

Conhecemos esses dias um restaurante italiano do Shopping Continental (divisa de São Paulo com Osasco, perto da Av. Corifeu de Azevedo Marques) chamado La Piazza. Ele fica num canto bastante discreto perto do cinema e tem um ar todo aconchegante! A decoração é típica desse tipo de restaurante: toalhinhas xadrez, algumas videiras (artificiais) na janela, vinhos brancos e tintos intercalados nos parapeitos, etc. O conjunto é muito harmonioso e gostoso de estar!
Fomos muito bem recepcionados e acomodados em uma mesinha perto da janela. Os cardápios (um de pizzas e outro com os outros pratos e bebidas) nos foram entregues e pudemos escolher com calma o que gostaríamos.
Escolhemos nossos chopps (Brahma R$ 3,90). Pedimos com colarinho, mas a casa também dá a opção de não ter colarinho na bebida.
Eu demorei demais para escolher minha refeição, pois queria comer uma saladinha e, embora as saladas do menu fossem muito boas as opções que vinham com um grelhado não me apeteceram (não gosto de frutas no meio da salada e também não gosto de tomate seco), mas tem outras saladas lá aparentemente deliciosas!
Quando perguntei pro garçom se dava pra servir outra combinação de grelhados e saladas, ele foi taxativo: Só serviam o que estava descrito no cardápio e ponto. Fiquei frustradinha, mas meu super amor e companheiro de aventuras gastronômicas apresentou a salvação: Ele pediu uma porção de carpaccio (R$ 11,90) e uma lasanha a bolonhesa (R$ 16,90). A porção de carpaccio estava muito bem servida: Era uma montanha de folhas verdes muito bem temperadas e com gordas fatias de mussarela de búfala, sem dizer das fatias de carpaccio que estavam deliciosas e geladinhas. Para acompanhar serviram uma cestinha cheia de torradas de alho com azeite! Perfeito.
Quando decidimos pela lasanha, optamos por pedir um único prato e dividir. A experiência já nos alertou que depois de uma boa porção de carpaccio, não dá pra comer um prato cada um, acaba sendo desperdício, então a ordem é para conter a gula. Por isso, recomendamos solicitar ao garçom explicações sobre o pedido: Se ele deixar MUITO claro que a porção é pequena, aí tudo bem de pedir dois pratos, mas se não, peça um só, em geral sempre sobra comida. E se no final das contas for pouco, peça mais alguma coisa pra matar o resto da fome, oras!
Depois que a lasanha chegou e foi repartida e servida, percebemos que o molho estava muito salgado! Nada que tornasse a coisa toda intragável, mas dava muita sede entre cada garfada. Não foi ruim, mas não foi uma refeição ultra prazerosa! Com a metade do sal, teria ficado bem mais gostoso!
Outra coisa boa do local: o queijo que servem acompanhando a massa é fresquinho, não é daqueles queijos ralados de saquinho que além de terem um sabor forte, são secos como areia do deserto.
Outras coisas bacanas de se saber: O estacionamento do shopping não é caro e eles também têm um bolsão gratuito – estacionamento externo –, para quem mora na região, o restaurante oferece o serviço de entrega domiciliar e a casa faz o horário do shopping e não fica aberta depois das 22h00min (mas se você já estiver lá dentro, ninguém te expulsa de lá!).
O balanço geral foi muito positivo e recomendamos muito esse local para uma refeição mais tranqüila em um shopping!

Bizu Completo:
La Piazza
Avenida Leão Machado, 100 - 3° Piso - L 9/13 – Jaguaré – São Paulo - SP
Delivery: 3718-0222
Tel: 3766-8623
www.lapiazza.com.br

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Casa do Espeto

Casa do Espeto

Ultimamente não estamos com muita sorte em relação aos lugares que vamos.
Ok, esse blog começou com uma reclamação de um restaurante japonês, mas depois, como estávamos freqüentando somente os lugares que gostávamos, só escrevíamos críticas boas, com poucos senões... .
Mas agora, também temos ido com muita freqüência a lugares que não são 100% bacanas pra nós dois...
Esse findi foi a vez de irmos à Casa do Espeto.
Foi aniversário de nossa cunhada e tivemos um prazer enorme em ir comemorar junto a ela esse dia especial, mas... encontramos alguns probleminhas na casa...
Bem, pra começar, vou falar das coisas boas: O ambiente é super aconchegante, todo cheio de árvores, aberto, fresquinho, com cara de quintal da casa do sítio, sabe? Tem um montão de mesas, pra casais, para galeras, pra turminhas, enfim, não importa o tamanho do grupo que está com você, todo mundo fica bem acomodado.
A decoração combina totalmente com a casa, com móveis de madeira, tijolos a vista, uns azulejos bonitos em locais estratégicos e iluminação indireta.
Os telões são enormes e ficam bem posicionados no local e existem televisões de plasma em ambientes menores.
No cardápio tem um monte de cervejas nacionais e importadas, algumas batidas, uns drinques mais sofisticados, pingas, cachaças, sucos e refrigerantes.
A variedade de espetinhos é grande também – ainda bem, considerando o lugar :o). Tem pra todos os gostos: Carne, frango, porco, queijo, camarão... e tem uns estranhos, tipo espetinhos de coxinha e bolinha de queijo! Isso mesmo, são espetos com 4 mini coxinhas ou bolinhas de queijo, desses vendidos em botecos ou fartamente distribuídos em festas infantis! Tem uns ultra-estranhos com alcachofra. Tem de coração de galinha e tem de pão-de-alho. Uma variedade variada MESMO!
Massssss... nem tudo são flores.... O preço é bem salgadinho! Na verdade é caro pra burro! Um espeto dos mais simples custa R$ 3,90, o de camarão sai por R$ 12,00, o de coxinha sai por R$ 6,00!!! Esse último, em minha opinião é o mais bizarro.... muito caro pelo o que ele é... Também servem uns espetos doces (banana, morango, uva, etc) por R$ 6,00.
Infelizmente na casa não tem suco de tomate (embora eles tenham Bloody Mary no cardápio). Mas tudo bem, tomamos cada um o seu chopp da Warsteiner de 500 ml e achamos muito gostoso (só não gostei do preço: R$ 15,00 cada).
A Sil, prima do Ju, que também estava lá, pediu uma caipiroska de morango.... ela não me falou o preço, mas disse que estava meio aguada... e só de observar, achei a bebida um pouco anêmica, não ostentava aquele vermelho vivo tão comum às bebidas desse tipo!
A casa não vende porções de batata nem de amendoim... Ok, não tem problema nisso, mas é que dá mais vontade de comer uma porção dessas tomando um chopp do que comer um espetão. Por falar em espeto, acabamos pedindo um de carne e um garçom de voz ultra-fina, nos disse que estava no ponto. Errrooooo.... estava mal passado até pro meu paladar que é mais chegado num sangue escorrendo. O Ju nem olhou pra carne... Bateu “o” arrependimento de ter feito o pedido. Depois pedimos um espeto doce, esse estava bom.
Outro ponto bem ruim do local é a higiene. O cardápio que nos foi entregue logo que chegamos estava totalmente engordurado e sujo de cerveja (?). Ninguém recolhia os pratos sujos nem os copos vazios das mesas, deixando um ar de bagunça, parecia uma trincheira de tão cheia que estava a mesa. Os banheiros davam desgosto: Tanto o dos meninos quanto o das meninas estavam fedorentos e emporcalhados.
A trilha sonora é de gosto duvidoso (estava tocando axé), mas não atrapalhava o conversê do povaréu que lá estava! Um pouquinho antes de irmos embora, um moço de banquinho e violão estava entretendo o pessoal... Foi bacana, mas não prestei atenção na música que ele cantarolava... (Se alguém conhece a banda Tubaína [www.tubaina.com.br] e música “Música de Barzinho” vai entender porque ninguém sabia o que o cara cantava... além de voz indecifrável, eram musicas de barzinho)
“É uma grande diversão tocar música em barzinho ninguém presta atenção eu me sinto falando sozinho...” (música no site do Tubaína).
Ahhh.... As ruas no entorno ficam bem cheias e o vallet sai por R$ 12,00. Mas numas duas ruas acima, tem várias vagas!
Ficamos pouco tempo, mas de qualquer maneira, foi agradável: mais pelo ambiente e pelas pessoas do que pelo que serviam...
Não é nosso tipo de lugar, mas se alguém convidar, voltaremos sem muitas ressalvas...(tudo bem, amor, mas dessa vez a gente janta antes, beleza ?!)

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Bizu Completo
Casa do Espeto
Rua Cotoxó, 582 – Pinheiros
Tel: 011 3676-0436
http://www.casadoespeto.com.br/
No site tem os outros endereços (Santana, Moema, etc)


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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Big X-Picanha

Depois de horas e horas de aprendizado no sábado, o que acontece??? Fome, ora bolas!

Decidimos comer hambúrguer no jantar e saímos em peregrinação pelas ruas da Zona Norte a fim de conhecer um novo restaurante.
Não andamos muito e decidimos ir ao Big X-Picanha da Av. Luiz Dumont Villares, lá em Santana. Como chegamos cedo, foi tranqüilo deixar o carro para estacionar e o manobrista era gente boa.
O local ainda estava vazio, por isso escolhemos uma mesa com sofazinho para conversar sossegadamente.
A decoração é simples, não chama a atenção para nenhum detalhe especial. Gostamos da limpeza dos banheiros e existe um lavabo externo para aquele que não precisa utilizar o sanitário e quer apenas lavar as mãos. Existe também um mezanino no lado direito da casa, dá a impressão que é um local separado do resto do restaurante, talvez mais adequado para comemorações e encontros. Achei a idéia interessante.
Pedimos o chopp (R$ 3,50) e a porção média de fritas (R$ 5,90). O chopp por ser Sol, é aguadinho e ruim e veio com um enorme colarinho. Nós tomamos, mas não causou grandes emoções. A porção de fritas média é bem pequena, a porção pequena deve vir com uns dois ou três palitos de batata.... Mas estavam macias e sequinhas.
Decidimos os lanches. Pedi o clássico Big X-Picanha (R$ 14,90), com as tirinhas de picanha com queijo, cebola e tomate. O Jú pediu um X-Egg-Bacon-Salada (R$12,90), sem tomate. Quando chegaram os pedidos, percebemos o erro que logo foi sanado. Infelizmente no cardápio da casa não existe lanche com molho tártaro que eu gosto tanto, mas tudo bem, o que pedimos valeu a pena.
O som ambiente não era agradável aos nossos gostos, primeiro tocou um sertanejo universitário (para os nossos amigos que talvez não estejam muito familiarizados com isso, é um som tipo caipira mas sem falar de cornos ou de berrantes. Na verdade são apenas bandinhas fazendo apologias a festas e bebedeiras) e depois começou um black chinfrim , só que por conta do volume estar bastante alto, chamava a atenção e acabou gerando nosso desconforto... Volume alto não é legal (em alguns momentos até baixavam o volume, mas logo voltavam a aumentá-lo).
O público não era dos melhores. Havia famílias, mas tinha bastante garotada (por isso mais barulho) e numa das mesas próximas, um fulano, com excesso de testosterona, começou a discutir com um dos atendentes. Foi patético, mas acredito que isso não seja o comum do local, visto que os garçons são educados e prestativos (ok, deram a impressão de não serem tão bem treinados assim, mas não nos atenderam mal). Foi uma pena presenciarmos esse fato, acontece que sempre tem um Zé Ruela que quer chamar atenção em qualquer lugar no mundo!
Quando fomos embora, o estacionamento (que é gratuito) estava bem cheio, mas nem tivemos problemas pra deixar o local.
Recomendamos o local... voltaremos lá mais vezes. (ok, amor, mas desta vez a gente fica lá no mezanino bem longe da gentinha!!)

Bizu Completo
Av. Luiz Dumont Villares, 1316 - Santana.
Fone: 9658-3594
http://www.bigxpicanha.com.br/

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coppola Music

Você já teve a impressão de que não existe nada de útil para se fazer em um domingo à noite? Pois bem, nós confirmamos isso nesse final de semana!
Domingo era dia de pizza na casa do Mancha. Sim, a banda Tubaína tem dessas às vezes, mas fomos avisados de última hora que os planos tinham mudado e o encontro seria no Coppola Music. (culpa do cara do Libera o Badaró!)
E lá fomos nós ao misterioso bar. Confesso para vocês que nunca tinha ouvido falar dele antes, mas como não tínhamos nada para fazer, pegamos a estrada para a Vila Madalena.
O lugar é bem bacana. Procurei, mas não achei nenhuma referência ao Francis Coppola apesar do nome. Talvez a única referência, que metade do bar não entendeu, foi o vocalista da banda (do Libera) cantar “Koyaanisqatsi” durante algumas músicas.
O lugar é decorado com os símbolos da Skol. O banheiro é algo inusitado. Os lavabos ficam em uma área comum, e tem cara de colégio público. Acho que nos dias normais a azaração ocorre ali mesmo.
O bar em si é caro, como todos os outros. Tudo a preços super-inflacionados (cerveja Bohemia a R$ 6,25, suco de tomate a R$ 4,00, caipirinha a R$ 14,00), mas o atendimento foi bom. Os garçons são super discretos, a ponto de nos servirem e não percebermos! A cerveja “surgia” em cima da mesa. Talvez fosse autogênese, não sei.
A grande atração do bar no domingo a noite é o projeto Domingo Cultural, onde eles convidam algumas bandas com propósitos não-comerciáveis a tocarem no domingão, e esse último foi um projeto humorístico. Fora as duas bandas da noite, Mega Rex e Libera o Badaró, houve também apresentação de stand-up comedy. Para quem não sabe, isso é bem comum lá no Norte. A idéia é uma pessoa subir ao palco e ficar fazendo piadas. Muitos atores de filmes começaram assim. Um exemplo é Jim Carrey. Infelizmente, esse movimento ainda está começando em terras tupiniquins, e a qualidade ainda é um pouco duvidosa. Os comediantes que se apresentaram no bar foram: Murilo Meirelles, Carol Zoccoli, Ben Ludmer e Rogério Morgado.
Mas depois vieram as bandas da noite. O tal de Mega Rex é até legal, mas o som da casa estava tão mal regulado (acho que o pessoal está muito acostumado com baladas de techno, que o cara só conhece um botão de regulagem, o volume, já que não precisa de qualidade para ficar escutando bate-estaca) que a gente não entendia o que o cara da banda estava cantando. Mas, quem estiver curioso, baixe o cd deles no site (http://www.megarex.net/).
A banda seguinte, o Libera o Badaró, já um grande conhecido no mundo underground engraçado paulistano. E os caras ainda não perderam o tino. Novamente por causa da regulagem do som, a coisa tava feia. Mas as músicas são muito boas. Aconselho vocês baixarem no site deles (http://www.liberaobadaro.com.br/).
O público também era muito tranqüilo, acho que isso se deve às bandas da noite.
Ao lado do bar tem um estacionamento por R$ 12,00, porém o vallet custa R$ 10,00, mas lá você tem a certeza que eles não vão deixar seu carro na rua, em local proibido.
A entrada foi de R$ 10,00, o que em minha opinião também é extorsivo, afinal era domingo à noite e o bar estava vazio.
Mesmo assim foi um domingo divertido e diferente.

Segue o Bizu completo:

Coppola Music
http://www.coppolamusic.com.br/
Telefone: (11) 3034-5544
Rua Girassol, 323. Vila Madalena


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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Giraffas

Muitas vezes passamos por maus bocados e a culpa é toda nossa.
Há algum tempo atrás, bem antes da existência desse blog eu e o Jú fomos ao cinema e como estávamos famintos, decidimos comer um lanche por ser a opção mais rápida. Olha dali e daqui, descartada a opção do Mcdonalds (que o Jú não come de jeito nenhum) e a do Bob’s (que eu não como de jeito nenhum), sobrou o Giraffas. Já havíamos comido nessa rede de fast-food uma vez, mas nunca na loja do Shopping Center 3 na Paulista, e foi chuchu: não causou nenhuma emoção.
Estávamos atrasados para o filme. Quando fizemos o pedido perguntamos quanto tempo demoraria, a nematelminta nos falou de 10 minutos, tempo razoável para esperar, comer sem pressa e ainda pegar os trailers. Obvio que ela não tem a menor noção de quanto eles são lerdos para fazer 2 lanches. 20 minutos depois e eu já azeda os lanches chegaram. O pedido do Júlio veio errado e meu refrigerante não estava tampado direito e quando virou em mim, me deixou encharcada e cor-de-laranja. Comemos correndo e chegamos atrasados para o filme.
No dia seguinte mandei um e-mail para o Giraffas reclamando das coisas e fui devidamente ignorada. Prometi que nunca mais voltaria.
Até que nessa semana, acabamos indo novamente ao Giraffas, só que agora na loja do Shopping Center Norte. Daí minha primeira frase deste post: Quando passamos por coisas ruins a culpa é nossa mesmo!
Lá na loja do shopping, pedidos feitos, ouvimos a habitual lorota de 7 minutos para a entrega do lanche (demorou o dobro, no mínimo). Pelo menos eles chegaram sem erros, mas não estavam gostosos. Vou enumerar tudo o que não gostei:
Primeiro: o atendimento. Parece que contratam as pessoas que não passaram no processo seletivo do Mcdonalds. São antipáticos, mal humorados (e olha que o Jú é um bonachão que arranca sorrisos de pedra!), dão a impressão que estão fazendo um imenso favor para você e não respondem a um simples cumprimento de “olá”.
Segundo: a manipulação dos alimentos. Minha mãe me ensinou a lavar as mãos antes das refeições, minha sogra, como boa mãe, deu uma educação exemplar para o filho e este também lava as mãos antes de comer. Então porque a nematelminta, depois de manipular o dinheiro, manipula alimentos???? Os fulaninhos nematelmintosos que montam os lanches não usam luvas, apenas uma redinha mal encaixada e um bonezinho na cabeça. Sabe-se lá onde eles enfiaram aquelas mãos para elaborar meu lanche...
Terceiro: o lanche. O meu estava MUITO salgado, seco e sem gosto. Um Mcdonalds pode ter gosto de isopor, mas pelo menos TEM gosto de alguma coisa. A batatinha frita estava murcha e fria. Sabe batatinha de ontem? Pois é, foi essa a sensação que tive. O refrigerante, como não é de fabricação própria estava com o sabor costumeiro (um susto a menos). Nessas alturas eu estava tão, mas tão brava que o Jú nem reclamou do dele, tadinho!
Depois de uma refeiçãozinha que não proporcionou prazer algum, fomos resolver nossos assuntos com aquela sensação de tempo e dinheiro perdidos.
Vamos ver se agora aprendemos com as 2 lições e não voltamos mais a qualquer uma dessas lojas de lanches, afinal, cometer um erro por ignorância uma vez passa, agora, persistir no erro não é nem de longe aceitável.
Vou mandar mais uma vez uma reclamação pra empresa e vou mandar o link desse texto.... Pelo menos, agora eles terão certeza de que a reclamação estará sendo divulgada. Se essa empresinha quer fazer sucesso no meu estado, que tenha profissionalismo para isso!
Por fim, NÃO recomendaremos jamais essa rede Giraffas... Vá comer no Mcdonalds, mas tome o milk-shake do Bob’s que é mais gostoso.

Bizú Completo
Shopping Center 3 e Shopping Center Norte
www.giraffas.com

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Café Girondino

Diga-me sem pensar: Quantas vezes você foi ao centro da cidade de São Paulo para se divertir? (projetos circenses da prefeitura, como a Virada Cultural não vale!!)

Bom, com certeza o número é bem menor se comparado às vezes em que foi à Paulista, ou a qualquer shopping da cidade. A verdade é uma só: quando a gente pensa em sair, não pensa em ir ao centro. Depois de décadas de descaso do Poder Público, o saudoso centro boêmio virou depósito de lixo, mendigos, pedintes, garotos cheirando cola, etc.

Alem do mais, quantas vezes passeou por lá? (Ok, amor, visita com a vovó ao Mappin conta...) Quando andamos por lá é uma mistura de pressa e medo, que aumenta a velocidade dos transeuntes ao dobro. É verdade! Quem está trabalhando, esta correndo para não perder a hora e quem está visitando o centro ou está nervoso por causa da fila no cartório, ou vai fazer alguma reclamação nas repartições públicas, ou vai reclamar da pensão que o marido não pagou para algum advogado!

Pois bem, estávamos um dia desses discutindo a nova legislação sobre álcool e direção. Já que dessa vez a fiscalização está boa, discutíamos sobre como isso iria afetar a nossa vida etílica, já que somos adeptos fervorosos do famigerado suco de cevada, quando deu aquela vontade inexplicável de tomar o chopp bem servido. Não há lugar melhor para isso do que os bares que ainda existem no centro. Um desses é o Café Girondino. Muito bem localizado, praticamente dentro da estação São Bento do metrô, esse café existe desde os tempos dos bondes puxados por cavalos. Inicialmente instalado na rua XV de Novembro, o café já foi reduto boêmio da cidade. O lugar tem um estilo de café francês, mas com jeitinho bem brasileiro. O Chopp Brahma (R$ 3,80) é muito bem tirado, cremoso e com o colarinho no ponto certo. O lugar também oferece cafés e chás de todos os tipos. Os acompanhamentos parecem ser bem apetitosos, com vários tipos de pães para acompanhar o café e com vários tipos de petiscos para acompanhar seu chopp de fim de tarde. Há também lanches frios e quentes para quem estiver com fome de verdade.
Confesso para vocês que não comemos nada, mas eu prometo que assim que formos provar algo lá, eu atualizo o texto para vocês.

Ah, e como o lugar é bem pertinho do metrô, pode beber a vontade até as 24 horas, que ainda dá tempo de voltar para casa com o último trem e curtir alguma baboseira global na televisão.

Segue o bizu completo:

Café Girondino
Rua Boa Vista, 365 – Centro
(bem ao lado da estação São Bento do metrô)
São Paulo
www.cafegirondino.com.br

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Marques Hamburguer

Quer comer um hamburgão e sair rolando do estabelecimento de tão gordo que você vai ficar? Então está na hora de você conhecer o Marques Hambúrguer. O lugar serve sanduíches enormes e saborosos por um preço razoável e com um atendimento decente!
Chegamos ao local por volta das 22:30 e estava abarrotado de gente, com fila de espera para entrar e tal. Quase desistimos, mas a preguiça era tanta que resolvemos ficar. Ainda bem, porque não foi preciso aguardar nem 10 minutos lá fora que uma mesa já estava pronta para os quatro esfomeados!
Embora tenha sido rápido, percebemos que não ter alguém na porta orientando os clientes, anotando a ordem na fila de espera e a quantidade de pessoas, tumultua a entrada e gera um certo estresse, que pode se agravar dependendo do tipinho que aparecer por lá.
Os garçons, foram atenciosos e não erraram os nossos pedidos, trouxeram tudo rápido e bem caprichado. Eu pedi um X-Tártaro (R$11,00), o Jú pediu um saudável X Bacon Egg (R$14,00), o Cebola um X Quatro Queijos (R$14,00) e o Tiago pediu um sanduba que eu não lembro o nome, mas ele pediu mais queijo e maionese e eu não faço idéia do preço. Para beber, pedimos Soda Italiana de Maracujá Vermelho (R$3,90), o Ti uma Sprite Zero e o Cebas um chopp. Para arrematar, pedimos as batatinhas fritas.
O meu lanche tinha um dos molhos tártaros mais gostoso que eu já comi. Além de bem servido, estava saboroso e tinha o hambúrguer bem feito, o queijo derretido. Muito bom!
Como a base do molho tártaro é maionese que é um molho gorduroso e faz uma melequeira só, percebi que é necessário guardanapos de papel absorvente e não guardanapos de seda, como os que são ofertados nesse restaurante. Descobri isso da pior forma: me emporcalhei toda e ao tentar limpar meu rosto, espalhei mais a gordura. Um vexame!
O Jú observou que em seu sanduíche o bacon foi frito com o ovo, como se fosse uma omelete, por isso, nada caía do pão, estava tudo compacto e no ponto.
Sr. Tiago e Sr. Cebas elogiaram seus respectivos lanches e declararam que nada havia ali que pudesse ser reprovado.
A batatinha estava macia e quentinha, e como era muito bem servida, nós quatro comemos muito!
Durante a refeição, percebemos que o catchup Hans oferecido pela casa ou estava com o lote problemático, daí o gosto de catchup de boteco, ou era de fato catchup de boteco dentro de um pote de catchup Hans. Ruim isso, viu?!
Um dos fatores que não gostamos foi ver garçons usando o banheiro do público. Não que eles não tenham necessidade, nem o direito, mas que nos sentimos um pouco incomodados com isso, de fato ficamos. Não foi legal ver o garçom que serve às mesas, em plena realização de suas necessidades físicas. Tudo bem que todo mundo faz xixi, mas eu não quero saber disso. Só isso!
Enquanto conversávamos, observávamos as mesas ao lado e a cada momento chegava um lanche maior que o outro e a galera mandava ver, ninguém deixou um cisquinho sequer nos pratos... (na verdade, se sobrar, você pode solicitar uma embalagem para levar consigo). As sobremesas também são imensas, cheias de coisas saborosas... Quem pediu, se fartou!
Não tem música ambiente, o que é bom. A TV estava ligada no mudo, num programeco Global de quinta categoria. E é um local bem freqüentado, afinal, a refeição não é barata, o que seleciona devidamente o público.
Enfim, é um lugar bacana para freqüentar, comer bastantão e não acabar com sua conta bancária. Contudo, por conta desses pequenos tropeços relatados, não é um lugar para ir toda vez, mas ainda assim, recomendamos!
Caso você more na Zona Norte e seja um preguiçoso, eles têm serviço de entrega domiciliar (basta entrar no site – link abaixo – para ter mais detalhes)

Bizu Completo

Marques Hambúrguer
Av. Braz Leme, 2002 – Santana.
Tel: (11) 6979-0595
http://www.marqueshamburguer.com.br

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