quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mudanças

Caros leitores,


Esse blog sofrerá algumas mudanças: no layout (num futuro próximo), mas principalmente no que iremos resenhar.


Quando esse espaço nasceu, pensamos em resenhar os restaurantes que frequentamos e os filmes que assistimos.... Restaurantes ok, mas os filmes... Fiasco... Nunca fizemos isso e nem nunca faremos. Nós vemos muitos filmes, mas eu não sei resenhar filme e o Ju não faz as resenhas... então, não vai ter, sacaram????


Além disso, fizemos um post sobre lojas de roupas e gostamos de mudar um pouco o foco do blog. Afinal, somos comilões, mas também fazemos outras coisas além de comer. Compramos roupas, fazemos mercado e daqui pra frente, teremos mais uma série de coisas com o que nos preocupar e isso pode nos render muito assunto para comentar aqui. E em todos esses lugares, poderemos ser bem atendidos ou não, ser levados a sério ou não, ou seja, esses locais poderão nos dar boas chances de reflexão.


Por isso digo que acontecerão mudanças.... só espero que consigamos manter o blog sempre atualizado, como deve ser....


Até logo e que venham mais resenhas!


Gaborin Gaboriela e Júlio Serra Angel.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Banri

Há muito tempo atrás, acredito que faz uns 5 anos, a Talia e eu fomos andar no bairro da Liberdade em São Paulo. Sempre gostei de caminhar por lá, mas fazer isso com uma amiga que sabia exatamente em quais locais passear, foi maravilhoso. Depois que andamos muito, ela me levou a uma mercearia simples (como várias que existem por lá) para podermos comer sentadas. Essa era a única mercearia da região em que podíamos lá dentro mesmo, comprar a bandejinha de comida, sentar e comer.
Então, dia desses, eu e o Ju tínhamos muita, muita fome e já que estávamos na Liberdade, por que não comer uma comidinha japonesa? Lembrei então da mercearia que conheci com a Talia: Eu sabia em qual rua ficava, sabia em qual lado da rua ficava e mais ou menos a altura da rua. Lembrava inclusive do lugar, com as mesinhas de ferro amarelas.
Começamos a andar e por sorte o Ju parou em uma vitrine e eu reparei que a mercearia era bastante familiar... e sim, era a mesma de tantos anos atrás... eu fiquei passada: Ela continuava uma mercearia, mas havia sido reformada e estava lindinha por dentro.
Estava cara-a-cara com o Banri, o restaurante/café/mercearia mais legal do mundo! Hoje, em dia existem mais mesas, visto que construíram um grande restaurante atrás da mercearia... é um espaço bastante amplo e agradável.
Entramos e olhamos a mercearia: mostrei ao Ju as bandejas de comidinha, as gostosuras da culinária oriental e depois que tive uma conversa rápida com um dos garçons, decidimos ir comer no restaurante (e não comprar uma bandejinha e comer perto da loja).
Olhamos calmamente o cardápio e gostamos do que vimos: Preços justos e quantidade aparentemente boa. Pedimos então 2 porções de gohan (R$ 2,90 cada), um barco com 18 peças (R$22,90) e 2 temakis de salmão completos (R$7,90 cada).
Ficamos muito satisfeitos em receber o temaki rapidamente e quando experimentamos, falamos em uníssono: Esse é o melhor temaki de todos os tempos. O peixe estava extremamente fresquinho, o arroz uma delícia, tudo perfeitinho. Antes de terminarmos, já chegaram as cumbucas de gohan, e estava cheinho.... Não era aquela enganação que vemos por aí: dentro da cumbuca tem uma bolha de ar dando a impressão de volume, manja? Mais uma vez, elogiamos a qualidade do preparo. E o barco? 18 peças aparentemente não é muito, mas depois de ter comido tudo o que comemos, foi o suficiente para fechar com chave de ouro. Além disso, os niguiris que vieram eram gordões e não essa miséria com que nos deparamos nos rodízios.
Ahhhh... O restaurante só serve os pratos do cardápio e não servem rodízio.
O local é bem limpo e os banheiros também. Todos os garçons e garçonetes que nos atenderam foram bastante simpáticos e atenciosos, explicando tudo direitinho (tamanho, nomes que não conhecíamos, etc) e os meninos que preparam as comidas estão de parabéns.
Foi um belo up no local! Com certeza voltaremos muitas e muitas vezes e recomendamos m-e-s-m-o esse restaurante!
Bizu completo:
Banri
Rua Galvão Bueno, 160 – Liberdade – SP
Tel: (11) 3208-7232
$
*****

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Venda-me um terno

O Jú, por conta do trabalho teve que virar um rapaz sério e fino..... ele não é advogado (graças aos céus), mas precisa andar de terno e gravata. E fica lindjinho!!!!
Estamos começando a nos acostumar a ir a lojas especializadas para comprar ternos e por isso mesmo, estamos ficando mais críticos e sabidos em relação a atendimento, qualidade, acabamento do produto, etc.
No começo comprávamos ternos mais baratinhos e, como vocês podem prever, não duravam muito. Daí começamos a ver que os ternos mais caros representavam uma economia futura bem boa. E fomos ficando bons nisso.
Claro que sempre reparávamos se a loja tinha bom atendimento, se os ternos eram bem acabados e como era o pós venda – afinal, quase todo terno tem que ser ajustado para o corpo do homem.
Um dia, passeando pelo shopping, resolvemos entrar na Luigi Bertolli e fomos ver os ternos. O acabamento era bacana pra caramba, as cores muito legais e nos manequins, ficava lindo de viver. Ficamos bem impressionados com o que vimos.
Passamos também pela TNG, afinal, nas vitrines, os manequins estavam divinos com aqueles ternos lindões.
Depois desse dia, ficamos matutando sobre o assunto e resolvemos comprar ternos dessas marcas mais “na moda”. E toca os dois felizes irem pro shopping gastar din din.
Como vocês podem prever, essa felicidade não durou muito, é lógico.
Chegamos na Luigi Bertolli e fomos direto nos ternos.... Nuooossa... quanta coisa linda, maaassssssss, cadê os vendedores? Fui atrás de alguém pra me atender e após uma pequena espera, vieram dois vendedores: uma menina e um menino, que deveriam ter no máximo uns 22 anos cada. Eles eram muito simpáticos, mas sabiam vender ternos do mesmo modo que eu sei vender pele de bebe foca..... ou seja, não sabem...... Enfim, escolhemos a cor, vimos o tamanho e lá vai o Ju experimentar roupa.... Algum tempo depois ele sai dizendo que não ficou bom. Pegamos outro número e ele vestiu. Novamente não ficou bom.
Perguntamos pelos ajustes e pra nossa surpresa, eles não tem alguém da própria empresa ou loja para fazer esses ajustes para o cliente. Teríamos que ir num costureiro, ou de nossa confiança ou o que eles tem o endereço e torcer pra que o terno ficasse legal.
Não gostamos disso e fomos para a TNG. Novamente um garoto veio nos atender e como não sabíamos direito o que solicitar ou o que tinha de legal na loja, o Ju pediu: “Venda-me um terno”. O menino se embananou todo... ele não soube, mas nem de longe, nos vender um terno. Na verdade ele devia saber vender roupichas suUuUUuper descoladas pro povo descolado igual a ele. Já que estávamos lá, o Ju foi experimentar umas peças... Ele gostou de um dos modelos e perguntou sobre os ajustes. Novamente ouvimos (não literalmente) um “se vira”. Hummmmmmm..... Declinamos....
No fim, percebemos que você só encaixa num ternos dessas lojas se você for magrelo, tiver 1,80m e ser igualzinho a um manequim. Se for só pra fazer barra na calça está perfeito, qualquer vó faz isso pra gente, mas estamos falando de um produto de 500 dinheiros que não vamos deixar na mão de qualquer um. Além disso, depois que você sai da loja e manda arrumar, você provavelmente perde as garantias de qualidade do produto. Daí se ficar uma porcaria, azar o seu, né? Eles vão trocar meu produto? D-U-V-I-D-O!
Por mais que esses ternos sejam bonitos, eles não se enquadram no que consideramos bom pra gente e com certeza, iremos buscar lojas (ok, já encontramos) que saibam o que é vender um terno.
Dessa vez não daremos o Bizú Completo!

BlogBlogs.Com.Br